ANTÓNIO CUNHA PROJETA CURSO DE ARTES PARA 2019

O reitor da Universidade do Minho adiantou que a licenciatura em Artes Visuais vai arrancar no ano letivo 2019/20.

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O reitor da Universidade do Minho (UM), António Cunha, prestes a fechar um ciclo de oito anos na liderança dos destinos da instituição de ensino superior, adiantou que a licenciatura em Artes Visuais vai arrancar no ano letivo 2019/20, altura em que se prevê que a reabilitação da Garagem Avenida, na Avenida D. Afonso Henriques, esteja já concluída, tendo acrescentado que tanto a garagem, como o Teatro Jordão, que vai albergar, no futuro, o curso de Teatro, já em funcionamento, vão aproximar a UM do conceito de “universidade completa”, bem como reforçar a centralidade do campus de Couros, um dos projetos que ao longo dos dois mandatos que mais “orgulho” lhe suscitou, e que pode vir a tornar-se ainda mais relevante, caso se confirme a passagem da Universidade das Nações Unidas, no Centro de Formação Pós-Graduada, a Instituto.

“A nossa intenção evolui nesse sentido. A avaliação é muito positiva. A Universidade do Minho é um facilitador nesse processo de passagem da Universidade das Nações Unidas a Instituto. É muito importante para internacionalização da região e do campus de Couros. Há mais tradição dos institutos internacionais se implantarem numa cidade à beira do rio Tejo, mas também é possível ficarem à beira da ribeira de Couros”, disse, no decurso de um encontro com jornalistas na Reitoria da instituição, em Braga, na quarta-feira. António Cunha frisou ainda que a requalificação da rua de Francos, que passa junto do bar académico e das residências de Azurém “vai melhorar imenso a mobilidade dentro do campus” e reconheceu o Auditório Nobre vai acabar por ser renovado, após tal processo já ter sido levado a cabo em Braga.

O responsável universitário destacou ainda, em jeito de balanço ao período como reitor, a subida do número de estudantes, de 16 mil para 19 mil, a passagem a fundação e o reforço da “investigação”, expresso nos índices associados a programas como o Horizon 2020, realçando a “mais-valia” de projetos como o campus de Couros e outros da área tecnológica.

“O projeto de Couros dá-me orgulho especial e projetos na investigação como o IB-S e o grupo 3B’s têm uma projeção enorme na biotecnologia, na medicina e na psicologia. O projeto Bosch é uma marca absolutamente única, devido à sua dimensão. Em Portugal, há muitos projetos com indústria, mas este é singular pela sua dimensão”, disse, realçando que o maior “desafio” da UM para o futuro é o de ser capaz de se distinguir pela “identidade própria” e por projetos que têm “impacto no desenvolvimento regional” e “na economia”, com a “criação de emprego”.

O reitor da Universidade do Minho, que é ainda o presidente em exercício do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), disse ainda que existe “um subfinanciamento” ao Ensino Superior e desejou que o próximo Orçamento de Estado possa “inverter os cortes significativos que aconteceram nos últimos anos”, que levaram a que a dotação orçamental, de 630 milhões, seja, a seu ver, inferior em “100 milhões de euros” àquela que deveria ser.

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