É A HORA!

ALFREDO MAGALHÃES Docente do Ensino Superior

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por ALFREDO MAGALHÃES

Docente do Ensino Superior

“Somos únicos”! “O Vitória é nosso”! “Aconteça o que acontecer, somos Vitória até morrer”! Eis alguns dos slogans mais ouvidos, mais criativos e mais incríveis proferidos por esta massa adepta e que caracterizam indelevelmente o nosso Vitória e este povo que o “carrega” e o envolve.

Começa a ser recorrente falar-se destes adeptos – da sua raça, da sua alma, da sua crença, da sua importância. Mas, para pena minha, ainda há quem não tenha apreendido este sentimento que nos incendeia, que nos enche de orgulho, que merecemos e que faz de nós, sem qualquer dúvida, os melhores adeptos de Portugal!

Por isso, eu digo e repito que é a hora de lançarmos este Clube para a ribalta do futebol português. Já percebemos e não foram precisas mais de dez jornadas para constatarmos que somos todos nós – os que têm feito a “festa” por esses estádios fora, mais aqueles outros que ficam “agarrados” às televisões e ainda aqueles que aguardam melhores “tempos”- a “locomotiva” e a força que nos colocará entre os chamados três grandes, aí, onde mais cedo ou mais tarde lutaremos pelo título de Campeões Nacionais!

Entretanto, meus caros leitores, é absolutamente necessário alentar esta equipa que vai perder mais vezes, colocar o foco e:

Primeiro: não voltar a cometer alguns erros que, na minha opinião, não são admissíveis. Desde logo, evitarmos, a todo o custo, os empréstimos de jogadores – veja-se, a título de exemplo, o que aconteceu com o Marega – deu dó a forma como este assunto foi tratado… Depois, a denominada “gestão dos silêncios” – é verdade que muitas vezes “o silêncio é ouro”, mas há que decidir! Não devemos “varrer o lixo para debaixo do tapete”. Como todos sabemos a não decisão é a pior das “decisões”- e o que se passou no “túnel do Bessa” é o exemplo acabado, de que era necessário “dar um murro na mesa”.

Segundo: levar a cabo uma grande campanha de angariação de sócios – inovadora e intensa, de acordo com o bom momento que a equipa atravessa; desenvolver ou continuar a agregação de mais adeptos, em jogos fora, promovendo a escolha dos meios de transporte (a ideia dos comboios para o Bessa foi excelente e “provocou” festa); promover um amplo debate sobre os estatutos da SAD (não são revistos desde a sua criação), tornando-os mais “adequados”, se for esse o entendimento, à actual conjuntura do futebol/negócio; …

O futebol, meus caros leitores, é, para além do negócio, um jogo apaixonante – tem que estar sempre a viver da capacidade de criação de quem dirige, do seu clubismo sem reserva, da sua honestidade, da sua imaginação, do seu desempenho, da sua permanente imaginação e, ao cabo e ao resto, da sua paixão…

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