EM BUSCA DA SEGUNDA NO REGRESSO A AVEIRO

Vitória vai marcar presença na competição pela quarta vez, numa final inédita contra o Benfica.

Supertaça_Vitória 1988

O Vitória vai, pela terceira ocasião nesta década, começar a temporada no Estádio Municipal de Aveiro com a Supertaça, troféu que pretende arrecadar pela segunda vez, numa reedição da última final da Taça, ante o Benfica. Dois jogadores presentes em 1988, na primeira conquista, Soeiro e Carvalho, acreditam que o Vitória pode vencer um jogo que esperam equilibrado.(artigo publicado na edição 96 de Mais Guimarães – O Jornal, a 01 de agosto)

A turma de Pedro Martins parte para o duelo com os encarnados, pelas 20h45 de sábado não só com o objetivo de alterar o desfecho do último jogo entre as duas equipas, mas também transformar a cidade dos moliceiros num palco de títulos, após duas tentativas frustradas pelo FC Porto: em 2011, os homens da cidade-berço perderam por 2-1, com o golo de Toscano, num cabeceamento, a surgir aos 34 minutos, entre os golos de Rolando, aos quatro e aos 41; volvidos dois anos, o Vitória caiu novamente perante os “dragões”, por 3-0, com os golos a serem todos marcados na primeira parte, por Licá, Jackson Martínez e Lucho González.

A Supertaça, porém, ocupa um lugar especial na memória vitoriana, após ter valido ao clube o primeiro título oficial, em 1988. Depois da derrota na final da Taça, da época 1987/88 (1-0 contra o FC Porto), os vitorianos, treinados por Geninho, no arranque da nova temporada, discutiram novo troféu ante os azuis e brancos com o campeonato já em curso, e um triunfo por 2-0, na primeira mão, com golos do avançado Décio António, aos 40 minutos, e do médio N’Dinga, aos 51, garantiu-lhes uma margem que viriam a preservar três semanas depois, nas Antas, com um “nulo”.

“Devido às duas mãos, encarámos a Supertaça de forma normal. Fomos superiores, porque respeitámos o adversário e demos-lhe a iniciativa” Carvalho, jogador do Vitória entre 1979 e 1981 e, depois, entre 1986 e 1991

O capitão de então, o médio Carvalho, levantou o inédito troféu na história do clube no recinto adversário, tendo recordado ao Mais Guimarães que a conquista se deveu ao “grande jogo” feito em casa por uma equipa que deu a “iniciativa” ao adversário e aproveitou a rapidez da “frente do ataque” para conseguir um resultado que, a seu ver, poderia até ter chegado aos “três ou quatro golos”, enquanto Soeiro, titular na defesa na primeira mão, recordou que o Vitória contrariou o “favoritismo” do FC Porto, um opositor então “complicado de bater”, com um jogo em que foram “bastante superiores” perante uma casa bem composta, a uma quarta-feira.

Passado 29 anos, os antigos jogadores vitorianos acreditam que o Vitória de Pedro Martins pode alcançar nova Supertaça, com Soeiro a realçar a “fase crescente” iniciada na época passada e os “jogadores de grande valia técnica” que o clube possui, e Carvalho a assinalar que a equipa que “errar menos” vai levar a melhor num “jogo equilibrado”.

“Era uma época com alguns sonhos e, depois, muito mais, com o facto de termos conseguido essa Supertaça. Tínhamos perspetivado uma belíssima época, e, depois, fizemos uma prestação nada condizente com o Vitória daqueles anos” Soeiro, jogador do Vitória entre 1983 e 1985 e 1989 e 1992

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