ESTAR JUIZ-PRESIDENTE DA IRMANDADE DA PENHA

RORIZ MENDES

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por RORIZ MENDES

Estar Juiz-Presidente da Irmandade da Penha é, sobretudo, uma honra, um prazer e uma oportunidade de prestar serviço a uma causa que me dá prazer e, ao mesmo tempo, permite exercer a cidadania, afirmar convicções na devoção a Nossa Senhora da Penha, acreditar em Deus e, também, cuidar desta jóia da natureza porque como disse o Santo Padre João Paulo II “cuidar da natureza é também cuidar de Deus”.

O encanto dos vimaranenses pela Penha é secular, nasce com a pessoa, entranhasse com o crescimento e abraçasse com a idade mais adulta.

Em 1989, com 36 anos de idade, fui desafiado para ajudar a dar corpo a um sonho dos vimaranenses, que permanecia desde 1884 logo que o caminho de ferro (comboio) chegou a Guimarães, que era de ligar a cidade à montanha por carril ou por cabo.

Essa ligação aconteceu somente 111 anos depois com a construção do Teleférico da Penha que com os meus módicos serviços ajudei a construir.

Esta foi a montra com que me mobilizaram para colaborar na Irmandade da Penha então como secretário.

Foi aí que compreendi a grandeza do sítio, a fé, a devoção e o trabalho que os nossos antepassados dedicaram à nossa bela e encantadora montanha. Foi em nome do reconhecimento da herança recebida que me tenho entregue de alma e coração no desempenho das funções que, desde 2006, exerço como juiz da Irmandade.

Esta é uma tarefa agradável porque, com uma equipa que constitui e que me ajuda, cuidamos da natureza, com fé e devoção, estamos a projectar desenvolvimento e qualidade de vida tão importante para o futuro da humanidade.

As maiores riquezas naturais deste espaço são as rochas, a água e as árvores que no seu conjunto compõem uma ecologia saudável e um ambiente sustentado nas melhores práticas ambientais recomendáveis à vida do ser humano.

As riquezas sobrenaturais encontram-se na fé, na devoção, no acreditar em Deus como criador do universo, na energia e no empenho dos homens, qualidades muito ricas na nossa terra património da humanidade e também nesta jóia da natureza que é a Penha, que Deus quis oferecer aos vimaranenses dando-lhes a oportunidade de ascensionar ao alto da sua montanha sagrada e daí vislumbrar horizontes.

Pensamos que temos cumprido a tarefa que nos foi confiada, hoje a Penha é local de acolhimento, bela e encantadora, pulmão verde e catedral da natureza aonde as pedras falam, a água borbulha, as aves cantam, o silêncio se ouve, a fé fala às consciências e impressiona pela sua beleza e harmonia.

A religiosidade e o verde são as marcas evidentes e perfeitamente incontornáveis.

Assim é e assim continuará a ser.

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