GREVE DOS MÉDICOS AFETA CIRURGIAS PROGRAMADAS

Arrancou à meia-noite desta quarta-feira uma paralisação dos médicos que durante dois dias deve afetar cirurgias e consultas programadas. Em alguns serviços há serviços mínimos.

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Arrancou à meia-noite desta quarta-feira uma paralisação dos médicos que durante dois dias deve afetar cirurgias e consultas programadas. Em alguns serviços há serviços mínimos.Os médicos cumprem uma greve nacional de dois dias, hoje (quarta-feira) e amanhã, contra a falta de medidas do Governo em várias matérias, como redução do número de utentes por médico de família e diminuição de horas em urgência.

Consultas externas e cirurgias programadas devem ser as mais afetadas por esta greve. Os serviços mínimos são obrigatórios nos seguintes serviços: urgências, quimioterapia , radioterapia e transplantes. A paralisação foi convocada pelos dois sindicatos médicos: Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e Federação Nacional dos Médicos (FNAM).

Os sindicatos têm um caderno com 30 reivindicações e queixam-se de que o Governo tem empurrado as negociações ao longo de um ano, sem concretizações, e demonstrando falta de respeito pelos profissionais. Esta é a primeira greve no setor da saúde depois da tomada de pose deste governo. As principais reivindicações têm que ver com limitação do trabalho suplementar a 150 horas por ano (atualmente são 200), diminuição dos utentes por médico de família, colocação de um limite de 12 horas de trabalho em serviço de urgência e reposição do pagamento a 100% das horas extraordinárias, com retroactividade a janeiro deste ano. Desde 2012 que estas horas são pagas a 50% e este governo nunca reverteu esta medida do anterior executivo.

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