MAS AFINAL O QUE É ISTO DO ROPE SKIPPING?

SANDRA FREITAS Presidente do Clube de Rope Skipping das Taipas

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por Sandra Freitas

Presidente do Clube de Rope Skipping das Taipas

Guimarães está intimamente ligada a esta modalidade e, no entanto, a maioria dos vimaranenses nunca ouviu falar dela.

Quando em 2002 um grupo alemão (Skip Jump Europe) se deslocou a Guimarães para dar uma formação de Rope Skipping, ninguém imaginava que na cidade berço estava a ser implantado “o bichinho” para o nascimento da modalidade em Portugal. Foi numa escola do concelho (EB2,3 das Taipas) que em 2009 se começaram a dar os primeiros saltos e onde nasceu a ideia da criação de uma entidade para reger a modalidade. Em 2012 também Guimarães apoiou a recém-criada Associação Portuguesa de Rope Skipping na organização do European Masters and Youth Tournament, organização que deu força e visibilidade, na europa, à associação portuguesa. Desde então as participações internacionais são frequentes e os títulos uma constante a que os saltadores portugueses nos habituaram. É, ainda, no concelho de Guimarães que residem os melhores saltadores do país, mais concretamente no Clube de Rope Skipping das Taipas. Guimarães está assim intimamente ligada a esta modalidade e, no entanto, a maioria dos vimaranenses ou nunca ouviram falar ou ainda se perguntam “Mas afinal o que é isso do Rope Skipping?”

A tradução do nome esclarece todas as dúvidas, Rope=Corda, Skipping=Saltar, portanto, saltar à corda. Mas engane-se quem pensa que é só saltar à corda, a modalidade é mais complexa e mais completa do que se pode imaginar. Quer se trate de corda individual, quer se trate de corda dupla, as provas solicitam diferentes tipos de capacidades físicas. Com a evidente coordenação bem presente em todas elas, tanto se avalia a velocidade do saltador (máximo saltos em 30 segundos), como a sua resistência (máximo em 3 minutos) e ainda a sua potência (triplos consecutivos). Existem também as habilidades no domínio da corda, onde se misturam criatividade com capacidades gímnicas e ritmo, o freestyle. A modalidade oferece ainda um conjunto de provas em equipa, não só em corda dupla, mas também em corda individual, mostrando que a sua riqueza se estende às áreas das competências de sociabilização e trabalho em equipa.

Temos então uma modalidade fácil de aprender e que se constituí como uma forma divertida de desenvolver todo um conjunto de capacidades físicas e competências sociais. Uma corda e alguns desafios são os recursos necessários para colocar uma criança a saltar. Do que estamos à espera para ter Guimarães (1º ciclo) a saltar?

 

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