SEQUEIRA BRAGA

Presidente da Adega Cooperativa de Guimarães

sequeirabraga

Nome completo José António Sequeira Braga

Nascimento 28 de novembro de 1963 Porto, Portugal

Profissão Presidente da Adega Cooperativa de GuimarãesO nome de Sequeira Braga confunde-se com o da Adega Cooperativa porque que lá está “desde sempre”. “Comecei a participar nas assembleias gerais da Adega Cooperativa de Guimarães (ACG) com o meu pai, que também produzia vinho, à escala do que era possível na altura”, recorda o atual presidente daquela organização. Está também envolvido na administração da Vercoope – União das Adegas Cooperativas da Região dos Vinhos Verdes, cujas primeiras instalações foram na ACG, quando esta ainda estava em Fermentões. Hoje, a sede da Adega está em Prazins.

“Houve uma altura em que estive na direção, quando o saudoso D. João Sottomayor era o presidente, um grande homem e grande presidente. Um ano antes do seu falecimento, ele quis sair e subi eu à presidência. Já lá devem ir uns bons dez anos. Como director executivo, estou pelo menos desde 1993”, lembra este responsável. Não se vê a deixar o cargo que ocupa: “Não consigo largar nem quero. É preciso fazer isto. Faço o que gosto e, por isso, não posso deixar isto. Mas algum dia terá que ser. Não para já”.

Diz-se “quase completamente de Guimarães”. Nasceu no Porto, apesar de a família ser de Guimarães, para onde voltou quando casou. Estudou Zootecnia em Vila Real, fez o serviço militar e ainda trabalhou dois ou três anos na área das rações. À infância vai buscar a sua adoração pela agricultura. “Adorava fazer jardinagem na casa dos meus pais. Gostava de bola e das namoradas, mas adorava jardinagem: regar aqui, plantar a rosinha”, recorda. Fazendo contas à vida, hoje já passou mais tempo em Guimarães do que em qualquer outra cidade.

Fundada em 1962, a Adega Cooperativa de Guimarães “é mais velha do que Sequeira Braga um ano”. Por estar tão ligado ao seu percurso, vale rever a história da Adega Cooperativa de Guimarães, que se estabeleceu em 1963, em Fermentões, com o objectivo de receber, vinificar e comercializar as uvas dos seus cooperadores. Graças às evidentes vantagens que a associação de produtores em cooperativas apresentava, a Adega Cooperativa de Guimarães rapidamente floresceu tendo chegado a agregar 250 viticultores do Concelho de Guimarães. Hoje são cerca de 120 sócios. Durante os anos setenta e oitenta, a realidade agrícola da região sofreu profundas alterações, consumando-se no abandono da atividade vitícola, o que se refletiu na representatividade da ACG.

Desde 1999 que a Adega Cooperativa de Guimarães desenvolveu um serviço técnico de apoio e assistência aos viticultores que visa a maximização dos rendimentos dos vinhedos e a produção de vinhos com elevada qualidade de acordo com as exigências do mercado. Prestígio que se consuma na conhecida marca Praça S. Tiago.

A vinicultura é a sua grande paixão e preserva uma vinha na sua casa, em Atães, que se traduz “numa produçãozinha bem boa”. “E à parte dos vinhos o que gosta de fazer?”, pergunto-lhe. “A vinha”, contesta: “É a minha profissão e hobbie porque quando vou para a vinha esqueço os problemas da adega e da vida. É preciso cuidar com carinho da plantação, estar atento às pragas, tirar folhas”. Um sem número de tarefas a que, desconfia, os dois filhos não se quererão dedicar.

Por: Catarina Castro Abreu

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