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UMINHO COORDENA LIVRO SOBRE BEM-ESTAR DAS CRIANÇAS EM CRECHES

A obra sugere maior disponibilidade dos educadores de infância.

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Obra de 180 páginas sugere maior disponibilidade dos educadores de infância e mais interação entre pais, crianças e profissionais.

Um grupo de especialistas liderado pela Universidade do Minho lançou recentemente um livro de boas práticas que visa promover o bem-estar das crianças em creches e ajudar as famílias a conciliar a vida pessoal e profissional. A publicação “Juntos… Pela Criança na Creche” sugere mais interação entre pais, crianças e profissionais, maior disponibilidade dos educadores de infância e a realização de atividades adaptadas ao interesse dos mais novos. Portugal tem cerca de 30% das crianças até aos três em creches.

Coordenada por Teresa Sarmento, professora do Instituto de Educação da UMinho, a obra pretende servir de inspiração para práticas conciliadoras da vida das crianças em creches e destas instituições com a dinâmica familiar. São cerca de 180 páginas com reflexões e exemplos de sucesso apresentados por nove educadoras de infância e uma psicóloga, com vasta experiência na área, selecionadas pela UMinho e pela Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, que editou a obra.

Entre os exemplos de boas práticas estão a promoção de um trabalho colaborativo entre os profissionais da instituição, com o objetivo de reforçar os princípios de participação e reconhecimento dos direitos das crianças, a realização de projetos inovadores que potenciem a aprendizagem dos mais pequenos, a dinamização de workshops sobre saúde, alimentação, desporto ou animação e a fixação de fotografias e outros registos de atividades em placards. As autoras defendem ainda uma maior participação dos pais nos órgãos internos das instituições e a realização de uma entrevista aquando da inscrição da criança, para se iniciar um processo de cooperação baseado no conhecimento dos mais novos.

“Apesar de as creches terem surgido para colmatar a necessidade de acompanhamento dos mais pequenos, a verdade é que rapidamente se transpôs esta função assistencialista para se reconhecer o seu valor educativo”, recorda Teresa Sarmento. Estas respostas sociais pretendem facilitar a conciliação da vida pessoal e profissional das famílias, colaborar com os encarregados de educação no processo de desenvolvimento dos petizes, assegurar um atendimento seguro, afetivo e personalizado em função das necessidades e potencialidades de cada um, bem como prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptação ou situação de risco, garantindo a oportunidade de cada criança se fazer ouvir.

Foto: DR

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