VITÓRIA TENTA APROVEITAR “ESTOFO” GANHO COM GALITOS NA MEIA-FINAL COM FC PORTO

Vitória começa meias-finais este sábado, e Fernando Sá quer aproveitar o que a eliminatória com o Galitos trouxe de "bom" à equipa.

Basquetebol Vitória

As meias-finais do “play-off” da Liga de basquetebol começam hoje, com o Vitória a deslocar-se ao Dragão Caixa para defrontar o FC Porto, o primeiro classificado da Segunda Fase. O treinador do Vitória, Fernando Sá, salientou a “ambição” da equipa e a vontade de aproveitar o que a eliminatória do Galitos teve de bom, incluindo o “estofo” perante as dificuldades.Os vitorianos arrancam esta tarde a batalha por um lugar na final do principal campeonato de basquetebol em Portugal no pavilhão do FC Porto, equipa detentora do título e primeira classificada da segunda fase, depois de terem garantido, na quarta-feira, a vitória por 3-2 sobre o Galitos, na primeira ronda, com um triunfo por 81-79, no último jogo, disputado até ao último segundo do prolongamento.

O treinador Fernando Sá vincou, na antevisão da eliminatória ao Mais Guimarães, que o Vitória pode beneficiar da “intensidade”, da “capacidade de sofrimento” e da “resistência” ganhas durante a eliminatória com os barreirenses, apesar dos “orçamentos” e dos “níveis de organização diferentes” separarem a sua equipa dos azuis e brancos.

“Vamos com tudo. A eliminatória com o Galitos deu-nos um estofo muito grande. Os jogos que realizámos levam-nos a ter mais facilidade em não desistir e em não dar uma eventual derrota como fatal. Vamos jogar sempre com ambição de ir à final”, realçou, lembrando que a vantagem de 42 pontos alcançada sobre o Galitos no primeiro jogo do “play-off” (99-57) foi “muito prejudicial”, porque gerou uma “ilusão de superioridade” inexistente perante uma equipa “agressiva” e “atlética”, que chegou a liderar o campeonato.

O Vitória venceu os dois jogos em casa até agora realizados com o FC Porto – 74-71, na fase regular e 78-76, na Segunda Fase -, mas perdeu sempre no Dragão – 92-71, na fase regular, e 101-96, após prolongamento, na Segunda Fase -, sendo que, nesta eliminatória, está obrigado a vencer, pelo menos, um jogo no reduto adversário para seguir em frente.

“Na matemática não há dúvidas. Se quisermos seguir em frente, temos de vencer um jogo no Dragão. Se vencermos lá um, podemos resolver em Guimarães. Se não o conseguirmos, podemos ter o quinto jogo”, adiantou o técnico vitoriano.

Fernando Sá recusou ainda que a sua equipa possa sentir-se mais fatigada relativamente à formação orientada por Moncho López, que despachou a Ovarense em três jogos, na primeira ronda, explicando que o “trabalho físico” já é máximo durante a semana e que um jogo “nunca pode ser um momento de maior fadiga do que um treino”.

“Vamos ter cinco jogos nesta semana. É aquilo que os jogadores mais gostam de fazer, que os treinadores mais gostam de fazer. A única coisa que temos de prejudicial é o pouco tempo de preparação para o jogo”, disse.

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