27.ª EDIÇÃO DO GUIMARÃES JAZZ ARRANCA HOJE

O concerto inaugural está marcado para as 21h30, no CCVF.

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O jazz regressa à cidade-berço já esta quinta-feira, e leva-nos numa viagem de dez dias a explorar o que de melhor há neste estilo musical, em 13 concertos.

 

 

O concerto inaugural da edição de 2018 do Guimarães Jazz acontece, em estreia nacional, esta noite, dia 08 de novembro, e será protagonizado pelo mais recente grupo de um dos grandes nomes vivos da história do jazz, o contrabaixista britânico Dave Holland, que neste projeto se junta a Chris Potter, Lionel Loueke (que, no festival, será substituído por Kevin Eubanks, também ele um guitarrista de excelência) e Eric Harland. AZIZA – assim se intitula esta formação composta por quatro dos mais relevantes músicos do jazz contemporâneo. O concerto decorre no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor, pelas 21h30.

Marquis Hill, jovem trompetista norte-americano, apresenta no dia seguinte o seu Modern Flows, pela primeira vez em Portugal, com uma banda composta por jovens músicos que confirmam a vitalidade atual da cena jazzística de Chicago.

No primeiro sábado do festival, está reservada uma dose dupla de concertos. Às 18h30, surge o Pablo Held Trio. Às 21h30, é tempo para uma estreia absoluta no Guimarães Jazz e um dos momentos certamente mais impactantes desta edição do festival protagonizado pelo trompetista, arranjador e compositor Steven Bernstein, num encontro singular e inédito com Catherine Russell. Os dois serão acompanhados pela Millennial Territory Orchestra, a idiossincrática big band fundada e liderada por Bernstein.

No dia 11, domingo, realizam-se novamente dois concertos, ambos em estreia absoluta. Às 17h00, dirigem-se holofotes à vertente pedagógica do Guimarães Jazz, uma das dimensões mais importantes do festival, nomeadamente ao projeto de direção da Big Band e do Ensemble de Cordas da ESMAE.

Pelas 21h30, abre-se espaço para desvendar o resultado da residência Guimarães Jazz/Porta-Jazz que volta, tal como em anos anteriores, a propor uma colaboração artística entre músicos com um artista de outra área criativa, desta vez um videasta.

Dia 12, às 21h30, David Helbock presenteia o público com Random/Control (estreia nacional), um dos vários projetos do prolífico pianista austríaco.

No dia seguinte, à mesma hora, o multipremiado acordeonista João Barradas apresenta-se no Guimarães Jazz em quarteto, acompanhado de um grupo de instrumentistas do qual se destaca a presença do saxofonista norte-americano Greg Osby.

Pelo terceiro ano consecutivo, e após duas experiências de grande sucesso primeiro com a big band Lisbon Underground Music Ensemble de Marco Barroso e depois com o guitarrista Nels Cline, o Guimarães Jazz volta a convidar a Orquestra de Guimarães para um novo projeto de colaboração, desta vez com o quarteto “Cartas Brasileiras” de Léa Freire, reforçando assim a intenção de dar espaço de visibilidade e de desenvolvimento artístico aos músicos locais. Apresentam-se em palco, todos juntos, em estreia absoluta, a 14, às 21h30.

UPLIFT sobe ao palco do CCVF no dia 15, pelas 21h30, em estreia absoluta. Esta é mais recente formação de um dos músicos mais importantes da cena jazzística nova-iorquina das últimas décadas, o trompetista e compositor Dave Douglas.

O penúltimo dia do festival está reservado ao quarteto encabeçado por Avishai Cohen, que aqui se estreia em Portugal, às 21h30.

Depois da lua se deitar e o sol se voltar a erguer, Matt Ulery mostra-nos o seu Delicate Charms em estreia nacional, dia 17, às 18h30. jazzística de Chicago.

A edição de 2018 do Guimarães Jazz encerra em grande na noite de 17 de novembro com uma big band – não fosse já tradição –, num momento de celebração do legado de uma das figuras fundamentais da música do século XX, o contrabaixista e compositor Charles Mingus. Liderada por Sue Mingus, viúva e cúmplice afetiva e artística do homenageado, a The Mingus Big Band é um ensemble constituído por músicos de exceção e de grande capacidade inventiva.

A par dos concertos, o festival contempla igualmente as essenciais atividades paralelas entre as quais encontramos animações musicais pela cidade, jam sessions e oficinas de jazz. De 05 a 17 de novembro, o jazz surge em contextos quotidianos menos previsíveis através das animações musicais. A música também visita as escolas e vai ao encontro de todos aqueles que queiram desfrutar do festival.

As jam sessions conferem ao festival uma das suas facetas identificadoras. Este ano, as jam sessions no Convívio Associação Cultural (08 a 10 novembro) e no Café Concerto do CCVF (15 a 17 novembro) serão lideradas pelo contrabaixista e compositor Matt Ulery que virá acompanhado por jovens instrumentistas da cena jazzística de Chicago.

As habituais oficinas de jazz decorrem de 12 a 16 de novembro, consistindo numa experiência única de trabalho criativo. Tal como as jam sessions, são dirigidas pelos músicos residentes que se deslocam propositadamente dos EUA a convite do festival, fixando-se em Guimarães durante duas semanas.

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