28 anos depois, “A Grande Serpente” está de regresso a Guimarães
Por iniciativa da Associação Artística Vimaranense (ASMAV), “A Grande Serpente” […]
Por iniciativa da Associação Artística Vimaranense (ASMAV), “A Grande Serpente” vai passar pela Fábrica de Couros (Fábrica de Curtumes Âncora – Centro de Ciência Viva) nos dias 2, 8 e 9 de julho às 21h30.
Aconteceu no dia 2 de julho de 1994 para inaugurar a companhia Teatro Oficina. Passados 28 anos, precisamente no mesmo dia 2 de julho (sábado), mas agora de 2022, “A Grande Serpente” regressa a Guimarães. E Moncho Rodriguez também. Regressa, diz ao Mais Guimarães, “com a mesma vontade de descobrir coisas, com a mesma ilusão, com sonhos e também com a missão de fazer com que as pessoas me mostrem a sua identidade, a sua terra”.
É difícil não falar do passado quando se evoca um evento que deixou profundas marcas no setor cultural de uma cidade. O encenador é expressivo nas palavras que usa. “Houve uma grande revolução nesta cidade”, começa por dizer. E continua: “foi o nascimento de um grande movimento cultural, não por mim, mas pela cidade, foi tudo gente que queria ver a sua cidade no topo, gente que precisava da cultura e que, no fundo, se não sonhou, já deveria ter sonhado que Guimarães seria um dia Capital Europeia da Cultura. E foi. Aconteceu em 2012, há uma década. A apresentação d’A Grande Serpente foi “um ato de amor pela terra e de amor uns pelos outros”. Quase três décadas depois, “é preciso revirar a terra”.
É por isso também que o espetáculo regressa a Guimarães, na mesma data da estreia, mas num ano diferente. É para “ser um espanto, uma loucura muito bonita”. É a essas provocações que o público, caras novas ou as mesmas de há 28 anos, vai poder assistir. Há “uma vontade de expressão que é tão grande que quase explode” e “sonhos” que “são de futuro”. A arte, essa, servirá “para dar o nosso grito mesmo que não tenha sonoridade”. Moncho Rodriguez promete aos espectadores um espetáculo que “tem tudo”, inclusivamente o presente: “temos um espetáculo do hoje, do desespero deste momento, da sede deste momento e da busca que queremos ter”. No entanto, a reencenação – com uma nova produção e dezenas de novos atores – é a prova da intemporalidade do desejo de poder e de vida, assolados pela culpa e pelo medo.
Por iniciativa da Associação Artística Vimaranense (ASMAV), “A Grande Serpente” vai passar pela Fábrica de Couros (Fábrica de Curtumes Âncora – Centro de Ciência Viva) nos dias 2, 8 e 9 de julho às 21h30. E em 2022, como em 1994, segue o mesmo modelo de uma criação artística participativa que possa envolver a comunidade vimaranense com os artistas e atores. Haverá ateliers de teatro, dramaturgia, criação cenográfica e encenação novamente dirigidos por Moncho Rodriguez.
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