Ao longo do mês de junho, mês de celebração do Pride Month, a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) dinamizou diversas atividades com o intuito de sensibilizar e consciencializar para as atuais questões da sociedade. As iniciativas decorreram na cidade de Braga, no Campus de Gualtar, no Campus de Azurém e, ainda, nas redes sociais da AAUMinho.

A participação na XI Marcha pelos direitos LGBTQIAP+ sob organização da Braga Fora do Armário, em Braga, e a Campanha Safe Sex, que consistiu na distribuição de preservativos, aconteceram logo no início do mês, a 3 de junho.

O Academia à Conversa, cujo tema passou por “A Realidade da Comunidade LGBTQIAP+ na UMinho”, decorreu, dia 21 de junho, no Campus de Gualtar. O principal objetivo passou pela “auscultação dos estudantes da comunidade LGBTQIAP+ com o propósito de identificar boas práticas e soluções que a AAUMinho possa procurar implementar em relação aos temas debatidos”.

Durante todo o mês, no Campus de Gualtar e no Campus de Azurém esteve presente a Exposição “O Que Eu Sou Cabe A Mim Decidir”. Para além disso, nas redes sociais da AAUMinho ocorreram iniciativas como “A Literatura Que Combate Ao Teu Lado”, onde foram partilhadas sugestões de livros com temas relativos à comunidade LGBTQIAP+ e foi ainda dinamizado um Quiz: Bandeiras da Comunidade LGBTQIAP+, com perguntas relativas às diversas bandeiras da comunidade.

A diretora de Sociedade da AAUMinho, Mariana Albernaz, afirma que, apesar da atividade ter um balanço positivo, “não foi de encontro com as nossas expectativas, principalmente no que toca à adesão”. No entanto, destaca a importância do desenvolvimento de atividades deste âmbito, de modo a ser possível “ensinar e advertir as pessoas para a temática, para que fiquem por dentro das questões”. “A falta de conhecimento é o principal problema para este tipo de questões pois proporciona ações homofóbicas e de desinteresse para com a comunidade LGBTQIAP+”, salienta.

No que concerne ao futuro, a Associação Académica da Universidade do Minho pretende continuar a explorar alguns dos assuntos abordados no Academia à Conversa de modo a, tal como refere Mariana Albernaz, “potenciar a melhor inclusão da comunidade LGBTQIAP+ na Universidade do Minho”, continuando uma auscultação ativa junto dos estudantes.