Abandono escolar é “absolutamente residual” em Guimarães
Questão do abandono é focada em "algumas áreas muito específicas".
Questionada pelos jornalistas na reunião de Câmara de dia 10 de fevereiro, Adelina Paula Pinto afirmou que “a questão do abandono escolar é absolutamente residual” em Guimarães, sendo “focado em algumas áreas muito específicas”.
Para a vice-presidente do Município e vereadora da educação, esta “não é absolutamente preocupante para Guimarães”, sendo possível “acompanhar caso a caso”. Deu ainda o exemplo de uma equipa da Câmara que vai a casa de uma família, uma vez que há crianças que não têm estado a frequentar a escola.
Contudo, há uma questão que “está a preocupar” o município que tem “a ver com esta questão das aprendizagens e como é que isto vai ter efeito sobre os alunos”. Lembrou, nesse sentido aquilo que estava a estabilizar em Guimarães, “um quadro de sucesso a todos os níveis e conseguir que os 12 anos de escolaridade correspondessem aos 12 anos, saíssem com o secundário completo”.
A pandemia foram, diz Adelina Paula Pinto, “dois anos muito complicados que continuam a ser muito complicados, apesar de supostamente as escolas estarem abertas”. “Toda a gente sabe que as situações continuam a ser muito complicadas. Todos os dias há um número de meninos que está em isolamento”, lembrou. Este é, por isso, “um ano letivo ainda com muitas dificuldades”.
A vereadora acredita que isto “vai ter efeitos nas aprendizagens”, uma vez que “os meninos que estão no terceiro ano, por exemplo, fizeram o primeiro e o segundo ano em pandemia; os que estão no secundário fizeram dois anos fundamentais do terceiro ciclo em pandemia; os alunos que entraram na universidade fizeram o 11.º e o 12.º em pandemia”, exemplificou.
“Todos os níveis de ensino estão a sentir que as crianças que estão a chegar têm menos competências. Essa será uma preocupação, porque também o insucesso é um dos fatores de abandono, nomeadamente nos alunos mais velhos”, concluiu.
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