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ACTG quer regresso da Noite Branca a Guimarães, mas autarquia não cede

A Associação do Comércio Tradicional de Guimarães (ACTG) lamenta a falta de receptividade do município para a concretização do evento.

noite branca praça

Este ano, a Noite Branca não se vai realizar na cidade-berço, apesar da concretização de grandes eventos na cidade tais como a Feira Afonsina ou as Festas Gualterianas.

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A Associação do Comércio Tradicional de Guimarães (ACTG) lamenta a falta de receptividade do município para a concretização do evento, que “nunca esteve previsto no plano de atividades para o ano 2022”, referiu Cristina Faria, presidente da ACTG.

Em declarações ao Mais Guimarães, a responsável enalteceu a importância da Noite Branca para a cidade, que classifica como “um motor para a economia”, uma vez que atrai “milhares de pessoas a Guimarães e beneficia todos os setores, desde a restauração e os bares, ao comércio, que também ganha porque as pessoas veem as montras e acabam sempre por comprar”.

Considerando que “o evento dá vida à cidade”, diz não compreender o porquê de o município não autorizar a sua concretização alegando o “elevado ajuntamento de pessoas”.

No seu entender, a justificação não é plausível dada a realização de eventos semelhantes no mesmo calendário, como é o caso do Sunset Praça.

Para Cristina Faria, o evento tem um propósito muito diferente da Noite Branca, até porque apenas atinge uma faixa etária entre os 17 e os 21 anos, que não trará tantos benefícios ao comércio.

“Não percebemos a realização do evento, até porque em 2018 o município alertou que não permitia mais sunsets devido às reclamações dos moradores da praça de S. Tiago. Agora, voltou atrás na sua decisão numa tentativa de substituir a Noite Branca”, destacou a responsável, acrescentando que esta última não funcionava nesses mesmos locais.

“A Noite Branca de Guimarães estava a ganhar nome e é cada vez mais uma referência, daí atrair tanta gente de fora da cidade”, finaliza Cristina Faria.

Apesar dos sucessivos contactos efetuados, não foi possível obter ainda declarações do vereador com o pelouro da Cultura na Câmara Municipal de Guimarães, Paulo Lopes Silva.

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