ADCL: Projeto Fazer Presente visita equipamentos culturais de Guimarães

Centro Cultural Vila Flor e Centro Internacional das Artes José de Guimarães visitado em junho.

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Na tarde de 27 de junho, o Projeto Fazer Presente, da Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais (ADCL), deslocou-se até ao Centro Cultural Vila Flor (CCVF) para visitar as suas instalações e perceber como a magia que acontece em palco é criada e também ouvir um pouco sobre a história daquele palacete que se tornou num dos núcleos culturais mais importantes da cidade de Guimarães.

A viagem começou com a visita aos camarins e a todos aqueles corredores gigantes que, por norma, estão distantes dos olhares do público e que, por isso, também distantes, até aquele dia, dos olhos dos membros do projeto Fazer Presente.

Na sala de ensaio e no fundo de palco, tiveram a oportunidade de ouvir histórias de alguns momentos insólitos protagonizados por membros de companhias que já pisaram o palco do CCVF. “Histórias de fantasmas que assombram os fundos de palco de todo o mundo”, escreve Inês Sousa, monitora de teatro do Projeto Fazer Presente.

“Pisamos o palco silencioso e vazio para os nossos aprendizes de teatro poderem matar um bocadinho da vontade de ir para cena que começa a adensar-se com a aproximação da data do seu espetáculo”, adiantou.

Por fim, no foyer, o grupo partilhou as suas experiências e o que aprendera com esta visita, salientando a vontade de lá voltar. “Reforça a nossa convicção de que é necessária a criação de canais de aproximação entre a população e os espaços culturais em Guimarães. Apesar de serem de acesso público, ainda parece existir uma barreira transparente entre eles e os vimaranenses que, como podemos conferir, quando quebrada, só traz bons resultados”, acredita Inês Sousa.

Dois dias depois, visitaram o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG). “Logo na chegada ao recinto foi um reviver de memórias passadas. Memórias dos dias em que vinham àquele espaço comercializar o que produziam nas terras que trabalhavam”, escreveu Ana Paula Leite, também monitora de teatro do projeto.

A visita começou com as obras do arquiteto José de Guimarães, como o “Alfabeto”, e seguiram para a exposição de Pedro Barateiro, “A Língua do Monstro”, uma exposição que fala de opressão, da ditadura, do que se diz e como se diz e o que fica daquilo que é dito e é escutado. “Lembrar que houve um tempo de ditadura e não devemos de considerar a liberdade como algo adquirido”, lê-se no texto partilhado pela monitora Ana Paula Leite.

Já a sala das máscaras, de arte africana, foi o espaço onde os seniores mais se manifestaram em relação ao que estava exposto. “Mostraram-se curiosos e fabularam sobre possíveis pertenças e utilizações daquelas máscaras”.

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