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ÁGUAS DO NORTE RETIRA MOBILIÁRIO DAS INSTALAÇÕES DA EMPRESA EM GUIMARÃES

A Águas do Norte justiça o encerramento do Polo de Guimarães com a “necessidade de agregar equipas de trabalho".

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A empresa Águas do Norte começou este sábado, pela manhã, a remover mobiliário do interior das instalações em Guimarães, no interior do Estádio D. Afonso Henriques.

O Mais Guimarães falou com testemunhas oculares, que ao longo da manhã assistiram à entrada e saída dos camiões pelo parque de estacionamento do estádio. O nosso jornal procurou também entrar em contacto com a Águas do Norte e com a empresa Transportes Assis, mas, até ao momento, não obteve sucesso.

Importa lembrar que tudo isto acontece no dia seguinte a uma reunião entre Catarina Martins, coordenadora nacional do Bloco de Esquerda, e os trabalhadores da Águas de Norte. No final dessa reunião, Catarina Martins pediu a demissão da administração da empresa.

Importa lembrar que 46 colaboradores vão ser deslocados para a ETA de Areias de Vilar (Barcelos), 13 deslocalizados para a ETA de Queimadela (Fafe), quatro deslocalizados para a sede da empresa em Vila Real e 24 para deslocalizar, mas ainda por indicar o novo local.

Segundo a empresa, o “Plano de Reorganização do Locais de Trabalho” tem como objetivo “identificar possibilidades de mobilidade geográfica que contribuam para a melhoria do funcionamento das equipas de trabalho e para redução de custos associados ao arrendamento de instalações e outras ineficiências económicas e de qualidade de serviço”, pode ler-se no documento para colaboradores do Polo de Guimarães que o Mais Guimarães teve acesso.

Na mesma fonte, a Águas do Norte justiça o encerramento do Polo de Guimarães com a “necessidade de agregar equipas de trabalho, reduzindo a atual dispersão, com ganhos em termos de eficiência operacional nas diversas atividades e na gestão integrada de recursos humanos e materiais partilhados”, bem como com os “elevados custos associados ao arrendamento e funcionamento das instalações, dispondo a Águas do Norte de alternativas adequadas em instalações da sua propriedade”.

Recorde-se que a empresa presta serviços no edifício que a empresa mantém alugado ao Vitória, no Estádio D. Afonso Henriques, tendo uma renda mensal de 15 mil euros mais IVA, totalizando cerca de 660 mil euros mais IVA até 2021.

Ao que o Mais Guimarães apurou, alguns funcionários estão descontentes com a medida da empresa, pois asseguram que adquiriram imóveis em Guimarães e tem os filhos matriculados nas escolas vimaranenses.

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