Alunas da UMinho vencem prémio nacional de jornalismo em saúde

Patrícia Silva e Catarina Magalhães, alunas do mestrado em Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, venceram o 7.º Prémio Jornalismo em Saúde, na categoria “Prémio Universitário Revelação”, pela melhor reportagem académica nacional na área. O galardão atribuído pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica e pelo Clube de Jornalistas destacou as autoras da reportagem online “Violência obstétrica: Ninguém nos faz o parto, o parto somos nós que o fazemos“.

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A estudante minhota Patrícia Silva explica que o desafio foi “explicar o conceito algo desconhecido da violência obstétrica numa forma simples e acessível a todos”. “Este prémio é gratificante, porque vemos o nosso esforço recompensado e esperamos que qualquer pessoa possa aprender mais sobre o tema”, adiantou.

“Partilhamos uma história que pode esclarecer e motivar novas reflexões, tanto nas equipas médicas responsáveis como nas (futuras) mães e famílias”, detalha a sua colega, Catarina Magalhães.

Os estudantes de Ciências da Comunicação, com o seu jornal online, ComUM, já venceram duas vezes o Prémio Fernando de Sousa, na categoria “Estudante”, atribuído pela Representação da Comissão Europeia em Portugal. Em 2017, venceram com a reportagem “O ‘bicho-papão’ não mora aqui”, de Pedro Costa, Tiago Ramalho, Pedro Esteves e Paulo Costa, sobre os bairros sociais de Famalicão, e, em 2018, com “Luz ao Fundo da Europa”, de Eduardo Miranda, Hélio Carvalho e João Pedro Quesado, sobre uma família refugiada em Portugal.

A par disso, contam sete Prémios de Ciberjornalismo Académico, atribuídos pelo Observatório de Ciberjornalismo. Em 2022, a votação do júri recaiu em “‘É aqui que se morre de frio.’ Pobreza Energética em Portugal”, de Hugo Gonçalves, João Ângelo e Patrícia Silva, enquanto o público elegeu “Adoção. Um ADN que se une na alma e no coração”, de Joana Lopes e Tiago Picas. Em 2021, o público e o júri escolheram “Nas profundezas do íntimo. A pornografia à sombra do desejo”, de Ana Sousa, Beatriz Duarte e Rui Pedro. Em 2019, o melhor trabalho foi “Entre o éter e o digital, a rádio é aquilo que somos”, de Diogo Rodrigues e Rui Araújo. A reportagem “Águas paradas movem o Tâmega?”, de Ana Maria Dinis e Ana Rita Martins, sobressaiu em 2018. Já em 2017 foi a vez de “26 Km² de silêncio entre Portugal e Espanha“, de Paulo Costa e Pedro Esteves, sobre o discreto Couto Misto, e em 2015 tinha sido “Por onde já não navegamos”, de Ricardo Castro e Rui Barros, sobre o fim de vida dos Estaleiros de Viana do Castelo.

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