É já no próximo dia 30 de maio, terça-feira, que o DERIVA regressa ao campus de Gualtar da Universidade do Minho, para aproximar a comunidade das práticas culturais, levando a Arte e a Cultura para os diversos espaços do campus, numa experiência imersiva e instigadora.

O evento DERIVA é uma iniciativa dos estudantes do 1.º ano do curso de Mestrado em Comunicação, Arte e Cultura, do ICS, da Universidade do Minho e surgiu há cerca de uma década, com o nome Paragem Cultural, tendo sofrido uma nova roupagem, que se coaduna com o panorama e as necessidades atuais.
A edição deste ano está, explicam em comunicado, “mais voltada para a multiculturalidade, ou seja, a existência de múltiplas culturas, dentro da universidade, característica inata deste curso de Mestrado que sempre foi frequentado por estudantes de todo o mundo, e para a multisensorialidade, que tem vindo a ganhar força dentro e fora de portas, sendo profundamente explorada nos dias de hoje”.
Apesar de decorrer em ambiente académico, o evento é aberto ao público em geral, reforçando o lema da “Universidade sem muros”. Além disso, a programação será totalmente gratuita, respondendo a necessidades prementes ao nível da democratização cultural.
Esta iniciativa vai “perturbar criativamente, por um dia, e trazer ao Campus o poder transformador da Arte e da Cultura, desafiando cada um que o habita a sair da sua rota e deixar-se à DERIVA num mar de propostas artísticas. A avançar, sem rumo, num acaso calculado, mergulhando pelos caminhos da gastronomia, da música, da dança, da literatura, do cinema, das artes performativas, das artes visuais”.
A partir das 11h30, estarão em exibição várias curtas metragens e uma exposição de fotografia. Além disso, ao longo do dia são esperados concertos de vários estilos musicais, performances de poesia, espetáculos de dança e workshops. O último artista sobe ao palco às 20h00, para encerrar a programação com um sunset. Tudo isto com uma proposta multilinguística e multiespaços: as atividades decorrerão em diferentes pátios, salas, corredores, zonas de refeição e jardins, fomentando o desenvolvimento artístico e a disseminação cultural.
Para Silvana Mota Ribeiro, diretora do Mestrado em Comunicação, Arte e Cultura, o entusiasmo à volta desta iniciativa diz muito acerca do espírito deste projeto de ensino e dos estudantes. “As aulas são pontos de partida para a partilha de experiências e de capacidades específicas que se concretizam fora das salas de aulas. Na sua enorme diversidade, as pessoas que estão neste mestrado são aquilo que faz dele algo tão especial”, acrescenta.