André Coelho Lima: Universidade das Nações Unidas é exemplo “claro do centralismo deste país”

Os deputados do PSD eleitos pelo distrito de Braga visitaram, esta segunda-feira, a Universidade das Nações Unidas, lembrando a "relevância nacional deste equipamento".

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Os deputados do PSD eleitos pelo distrito de Braga visitaram, esta segunda-feira, a Universidade das Nações Unidas, lembrando a “relevância nacional deste equipamento”.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

O vimaranense André Coelho Lima, deputado do PSD na Assembleia da República, acredita que é importante “discutir a relevância nacional deste equipamento [Universidade das Nações Unidas] e é preciso dar-lhe visibilidade”.

Esta questão, explicou, não foi a debate na Assembleia da República. Foi na Comissão dos Negócios Estrangeiros e tal só aconteceu porque “o PSD requereu que se fizesse intervenção sobre ele”, não tendo havido debate mas sim uma declaração de voto.

“É inacreditável que uma unidade com a importância da Universidade das Nações Unidas não seja conhecida pelo país. É inacreditável que o país não saiba que tem a única unidade da Universidade das Nações Unidas na Península Ibérica e que tem aqui a única organização da ONU existente em Portugal para além da própria delegação da ONU que está em Lisboa”, frisou.

Este é um exemplo que considera “claro do centralismo deste país” e, por isso, enquanto André Coelho Lima estiver em funções há de “lutar contra isso”.

Recorde que o deputado disse, já em março, na Assembleia da República, que “o país tem que saber que existe no nosso território a única instituição da Organização das Nações Unidas”. Foi uma intervenção, também, de combate à realidade centralista portuguesa. Questionando porque motivo o país não sabe da existência da Universidade das Nações Unidas, respondeu que o problema está em não ser em Lisboa. “Todos aqui somos contra o centralismo, mas tudo o que não seja em Lisboa, apesar da importância manifesta desta organização, não sabemos”, frisou.

Ao Mais Guimarães, André Coelho Lima recordou ainda que a instalação desta unidade em Guimarães se deve ao Governo liderado por Pedro Passos Coelho. “A Universidade das Nações Unidas foi empurrada para Guimarães por uma iniciativa que houve, em 2010. Estivemos quase a perder esta unidade para Lisboa”, lembrou.

Guimarães, diz, “tem que ter consciência de que isto se deve a uma decisão de grande coragem na perspetiva da sua descentralização”. Além disse, alerta, “o Governo tem que assumir o pagamento de um pacote financeiro em cada quinquénio”. Agora no final de um quinquénio, revela, o atual Governo “fez ou está a fazer a transferência relativamente a todo o período de cinco anos que está a terminar, o que significa que, daqui a um ano, já tem nova fatura”. Na sua perspetiva, “o Governo do PS está a fazer o que é próprio, só faz o pagamento na vigésima quinta hora”.

Diretora da Unidade Operacional em Governação Eletrónica da Universidade das Nações Unidas, Delfina Soares, referiu o impacto “a nível local”, mas referiu que é feito um trabalho “à escala nacional”, tendo “muito gosto em contribuir para o país”.

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