André Ventura: “não nos desviamos do essencial, e o essencial é uma reforma deste país”
Depois da arruada que percorreu a Rua Paio Galvão em direção à Alameda de S. Dâmaso, André Ventura discursou aos presentes, com a Torre da Alfândega como pano de fundo, abordando questões “caras” ao partido, como o reforço do apoio às forças de segurança e a corrupção.
André Ventura, líder do Chega, passou por Guimarães em campanha eleitoral na tarde desta segunda-feira, dia 24. Entre outras figuras, a comitiva integrou Filipe Melo, cabeça de lista pelo distrito de Braga e o deputado municipal André Almeida.
Depois da arruada que percorreu a Rua Paio Galvão em direção à Alameda de S. Dâmaso, André Ventura discursou aos presentes, com a Torre da Alfândega como pano de fundo, abordando questões tidas como “caras” ao partido, como o reforço do apoio às forças de segurança e a corrupção.
André Ventura começou por anunciar que o resultado que o Chega “alcançará nas eleições de domingo não será só o resultado dos números”, resultando na “transformação que precisamos para Portugal”.
Ventura disse estar a encontrar neste trajeto de campanha pessoas “profundamente desiludidas” com o país. Alguns deles, adianta “foram lesados pela banca, outros lesados pelo próprio país, e todos sentem a revolta e a frustração que em Portugal se pode sentir quando deixamos que o sistema fique 47 anos a tratar mal as pessoas, e apenas a pensar em si próprio”, disse.
“Enquanto continuamos a pagar subvenções vitalícias a políticos e a outros, nós temos as forças de segurança que recebem de suplemento de risco 100 euros por mês, e há pouco tempo nada recebiam”, acrescentou. André Ventura, anunciou também que, em Portugal, “todos os dias três polícias são agredidos”.
Neste país, “a bandidagem é tratada como se fossem uns heróis e os nossos polícias como bandidos”, uma realidade que “nenhum outro partido tem coragem de dizer”, acusou o deputado.
André Ventura anunciou que, com o reforço do Chega, as forças de segurança terão “mais autoridade e um suplemento de risco de 300 euros, já em 2022”.
Em Guimarães, André Ventura acusou ainda governantes das “últimas quatro décadas” afirmando que, “segundo notícias de ontem, um em cada quatro Ministros e Secretários de Estado”, saíram do Governo para irem “trabalhar para as grandes empresas, para a banca ou para as entidades reguladoras”.
Que é o mesmo que dizer, refere Ventura, que “são Ministros enquanto dá e enquanto lhes dá gozo e saem para ir trabalhar para empresas que, antes disso, tutelavam, e onde mandavam. Saem para serem recompensados pelo que fizeram com o dinheiro dos contribuintes”, acusou o líder do Chega.
Neste aspeto, o deputado adiantou que, já no início da próxima legislatura, o Chega vai voltar a apresentar a proposta que tinha e que impossibilita que um Ministro ou governante que tutele empresas “nunca mais possa trabalhar nas empresas que tutelou”. Segundo André Ventura, “nós precisamos de transparência e seriedade, e pessoas que estejam para servir Portugal e não para se servirem de Portugal”.
Abordando também a campanha eleitoral, referiu o deputado que “enquanto os outros se perdem a discutir se querem o Chega ou não querem o Chega no Governo, se querem o Chega em apoios parlamentares ou em acordos parlamentares, nós não nos desviamos do essencial, e o essencial é uma reforma deste país”.
A terminar, André Ventura anunciou ainda que “aqueles que destruíram as vossas pensões, aqueles que destruíram os vossos salários, que destruíram a nossa forma de vida, e que agora se riem de nós, com o Chega terão apenas um caminho, enfrentarão a justiça como todos aqueles que destruíram Portugal”.
A André Ventura foi entregue, pelo núcleo de Guimarães do partido, uma camisola com a inscrição associada do Vitória: “Assumiu as cores preto e branco, numa alusão à igualdade e à admissão de todos, sem distinção de raças”.
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