Apoios à restauração geram divergências da reunião de Câmara
Ricardo Araújo, vereador do PSD, insistiu esta quinta-feira, dia 03, […]
Ricardo Araújo, vereador do PSD, insistiu esta quinta-feira, dia 03, na reunião do executivo, que o município devia considerar a proposta apresentada na semana passada pelo seu partido e que visava “de imediato”, apoiar as empresas de restauração sediadas em Guimarães.
O vereador reforçou a necessidade do município apoiar os empresários “que estão com grandes dificuldades” com medidas a curto prazo, sublinhando que é “mais um contributo para ajudar este setor.”
Já Ricardo Costa, vereador responsável pelo Desenvolvimento Económico do município, considerou que a sugestão da oposição, que previa o apoio de um milhão de euros como “paliativa”. “Está provado que não se resolvem os problemas atirando-se dinheiro para cima deles. Feitas as contas ao número de empresas deste setor em Guimarães, concluiríamos que precisávamos de 15 milhões de euros durante seis meses para as ajudarmos, e só o Estado tem capacidade para distribuir verbas desta dimensão.”
Ricardo Costa defendeu a opção da autarquia, que tem uma estratégia “séria e estruturada, e de futuro” para ajudar o sector da restauração. “Vamos valorizar a marca Guimarães através da aplicação Proximcity, uma aplicação desenvolvida pelo município e que vai aproximar as empresas dos consumidores e abrir o mercado até para além dos limites do concelho.”
Ricardo Araújo elogiou também o lançamento da aplicação móvel, mas assinalou que esta medida já estava pensada pelo município ainda antes do surgimento da pandemia, pelo que “mais uma vez demonstra que não há aqui nada de novo na resposta à crise.”
A medida apresentada pelo PSD na passada semana concebia o apoio de um milhão de euros a fundo perdido, a empresas com volumes de negócio até 300 mil euros e quebras de faturação, entre janeiro e setembro, acima de 25% face ao ano anterior.
O pagamento seria realizado em dois momentos, em dezembro de 2020 e março de 2021, e dividido da seguinte forma: Empresas com volume de negócios entre 200 mil euros e 300 mil euros, com o apoio de 6000 euros; com volume de negócios entre 100 e 200 mil euros, 5000 euros e, com volume de negócios até 100 mil euros, com o apoio de 4000 euros.
No comunicado dos sociais-democratas podia ler-se que “Embora já seja tarde para algumas empresas, é ainda tempo de salvar algumas delas e com isso muitos postos de trabalho.”
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