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Apresentadas três propostas para ligar Guimarães à linha de alta velocidade

"Reforçar o Quadrilátero é do interesse de Guimarães", referiu José Mendes que adiantou ainda que esta seria "uma primeira perna para ter as quatro cidades ligadas".

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José Mendes apresentou, esta quinta-feira, em reunião de Câmara, estudo de apoio à decisão para a interconectividade de Guimarães com a rede ferroviária de alta velocidade. 

© Mais Guimarães

De acordo com o autor do estudo, uma linha de alta velocidade apresenta “dois problemas: é muito cara e tem estações muito espaçadas”. O acesso à mesma é, por isso, “muito limitado”. 

A questão que levanta, neste sentido, é “como é que acedemos à linha por transporte público”. “O que importa é tomar decisões e procurar marcar posição porque Guimarães é uma cidade demasiado importante para ficar fora”, justificou. 

“Prejudicar o acesso a uma cidade como Guimarães significa prejudicar o próprio projeto de alta velocidade”, disse José Mendes que referiu que os “acessos estão muito saturados”. “Ou criamos um canal muito dedicado ou estamos muito longe da alta velocidade”, frisou. 

Na visão do autor do estudo, “Guimarães consolida a sua posição como pedra angular de um sistema económico social e institucional designado Quadritátero Urbano através de uma conexão em transporte público à rede ferroviária de Alta Velocidade, de forma a aceder em condições competitivas aos destinos a norte de Braga e a sul do Porto (Aveiro, Coimbra, Leiria e Lisboa) e assim satisfazer as necessidades das empresas, dos trabalhadores dos estudantes e dos residentes, promovendo a transferência modal para um transporte mais sustentável e descarbonizado”.

Foram apresentadas três opções para ligar a cidade-berço à linha de alta velocidade – a utilização da ferrovia convencional, do chamado Metro de Superfície e do sistema BRT – Bus Rapid Transit –, todas através de uma ligação dedicada e tem em conta o tempo da conexão, o custo e prazo de execução, o valor estratégico e a probabilidade de êxito face às políticas nacionais. De entre as três possibilidades, aquela que obtém melhor avaliação é a utilização de uma ligação dedicada através de BRT entre Guimarães e Braga, em detrimento da ferrovia convencional (que ligaria Guimarães ao Porto) e do metro de superfície (que ligaria Guimarães a Famalicão e posteriormente ao Porto ou a Braga). A avaliação tem também a componente da viabilidade de aprovação da candidatura em face dos valores envolvidos, uma vez que ela será realizada ao abrigo do quadro de apoio Portugal 2030.

A proposta com melhor avaliação apresentada é aquela que se faz num menor tempo. Uma opção que representaria um investimento de cerca de 80 milhões de euros e que ligaria Guimarães à linha de alta velocidade em 45 minutos.

Para a linha de alta velocidade no Porto seriam 75 minutos desde Guimarães. Um investimento de, aproximadamente, 90 milhões de euros.

Já a outraopção, um investimento de 72 milhões de euros, permite a ligação de Guimarães à linha de alta velocidade em 83 minutos.

“Reforçar o Quadrilátero é do interesse de Guimarães”, referiu José Mendes que adiantou ainda que esta seria “uma primeira perna para ter as quatro cidades ligadas”.

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