ASSÉDIO POLÍTICO VOLTOU A SER DISCUTIDO PELO EXECUTIVO CAMARÁRIO
Coligação destaca falta de independência económica das juntas de freguesia.

O período antes da ordem do dia na reunião do executivo foi marcado pelo tema do assédio político, que voltou a contar com os argumentos de Domingos Bragança e Bruno Fernandes.
Depois de vários dias marcados pela discussão, Domingos Bragança assegurou que pretende ver o tema esgotado, afirmando que “todos têm o direito ao exercício de liberdade e escolha”. “É um direito, escolhem os projetos que querem e com mais se identifiquem”, explicou o presidente da Câmara Municipal.
Domingos Bragança deu ainda exemplos de juntas de freguesia em que o contrário aconteceu, tal como a UF de Briteiros S. Salvador, em que concorreu a presidente um elemento que esteve 20 anos no PS.
No entanto, Bruno Fernandes assegura que, nessas situações, não houve ofertas de contrapartidas, algo que terá acontecido com o PS. “Vários autarcas foram assediados, com o dinheiro de todos nós. No exercício das suas funções, fez perceber junto dos autarcas que teriam mais benefícios”, explicou.
“Quando nós convidamos, não oferecemos nada em troca, não oferecemos obra. Claro que as pessoas são livres, mas nem sempre as decisões são tomadas livremente”, acrescentou, referindo ainda que sentiu, enquanto presidente de S. Torcato, “sentia mais dificuldade por estar onde estava”.
André Coelho de Lima destacou ainda a pouca autonomia económica das juntas de freguesia, que em Guimarães é, nas suas palavras, dos concelhos que menos independência tem.
Domingos Bragança garante a existência de um “investimento generalizado em todas as freguesias, sem paralelo”, assumindo o compromisso de entregar um documento com a informação detalhada sobre os investimentos feitos em cada freguesia. Sobre este documento, Bruno Fernandes solicitou que o mesmo incluísse parâmetros como obras de competência da Câmara, delegação de competências e obras por administração direta.
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