Associação Cívica Vimaranense quer que Centro de Hemodinâmica dê resposta a todas as urgências

Numa carta aberta ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, e ao CEO do Serviço Nacional de Saúde, Fernando Araújo, a Associação Cívica Vimaranense quer esclarecer se o Centro de Hemodinâmica, que iniciou atividade na passada quarta-feira, integra a rede de referenciação e se é verdade que este abriu sem resposta terapêutica de urgência.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

A associação considera que “todos os Governos falharam a Guimarães” e questiona se “é verdade ou não que as vidas continuarão em risco em Guimarães a confirmar-se que o centro abriu sem resposta terapêutica de urgência, ficando só com a resposta programada”.

“Estamos certos que o SNS não terá a arbitrariedade de cometer uma injustiça grosseira de condicionar a abertura do Centro de Hemodinâmica do Hospital Nossa Senhora da Oliveira à injunção permanente de trabalhar na dependência e sobre o autoridade do Hospital de Braga e, sobretudo, que nem se coloque a
hipótese de amputar o serviço da sua faculdade maior: resposta terapêutica de urgência”, pode ler-se an mesma nota, onde se vinca a possibilidade de aliviar “a sobrecarga existente nos hospitais de Gaia e Braga”.

A associação presidida por Carlos Caneja Amorim relembra que “tecnicamente, está tudo pronto para que o Centro de Hemodinâmica possa entrar em funcionamento em pleno” e que “não podemos permitir que vidas se percam numa situação em que poucos minutos podem ser críticos para a recuperação de um quadro de doença cardiovascular grave, como é o caso de um enfarte agudo do miocárdio”.

Assim, exigem que se cumpra “na totalidade a nova promessa de abertura e que não se abra o centro para cumprir na íntegra todas as potencialidades, isto é, intervenções de urgência e programadas” e que o HSOG conste na ede de referenciação da via verde coronária para toda a sua área de influência geográfica.

“Se uma mulher ou homem vimaranense tiver um enfarte agudo do miocárdio no Toural e sabendo-se que o tempo de resposta é a diferença entre a vida e a morte, que sentido faz o INEM, via CODU, ordenar o envio do doente para Braga, quando o nosso Hospital já ali ao lado estaria habilitado para dar essa resposta?”, explificam.

Na mesma carta aberta, a associação deixa a garantia de estar disposta a lutar pela abertura deste centro em pleno, mesmo pelas vias judiciais.

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