Aurea: “Costumo dizer que se todos fizermos o mínimo, vai dar uma grande cena no futuro”

Planeta Slow é o nome do projeto pedagógico que Aurea acaba de lançar sobre sustentabilidade social, económica e ambiental. Uma iniciativa lançada em parceria com a Betweien, Lda, desenvolvido em parceria com a ABAE (Associação Bandeira Azul Da Europa), no âmbito do projeto ECO XXI.

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Planeta Slow é o nome do projeto pedagógico que Aurea acaba de lançar sobre sustentabilidade social, económica e ambiental. Uma iniciativa lançada em parceria com a Betweien, Lda, desenvolvido em parceria com a ABAE (Associação Bandeira Azul Da Europa), no âmbito do projeto ECO XXI. Em conversa com o Mais Guimarães, falou deste projeto.

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães

Como é que surgiu este projeto?

Foi uma proposta por parte da Betweien, eles têm uma série de projetos com alguns artistas. Em cada um dos projetos há um tema relevante. Neste caso, é o tema da sustentabilidade. Achei que fazia todo o sentido aceitar, porque podemos ter uma voz ativa numa série de assuntos e este é um dos assuntos mais importantes do momento. Devemos, obviamente, alertar os miúdos, principalmente, para que possam ter um planeta em condições daqui a uns belos anos, para que possam deixar uma boa herança para os filhos, para os netos, bisnetos…

Na verdade, o que interessa, é pensar no futuro e tratar das coisas agora no presente. É alertar esta geração para o que se está a passar no nosso planeta a nível de sustentabilidade. Falamos de fast fashion, fast technology e fast food. É uma conversa com eles.

Este projeto junta ao livro o teatro e a música…

Temos três momentos musicais na apresentação. São três músicas que foram feitas especificamente para este projeto sobre cada um destes tópicos. Vamos pintando a nossa conversa com música, porque a música também serve para sensibilizar.

E qual tem sido o feedback?

O feedback tem sido ótimo. Espero que a nossa conversa, que tentamos que seja o mais tranquila possível – é uma conversa muito informal – possa chegar aos mais novos e espero que realmente lhes toque e saiam de lá a pensar.

Na apresentação do projeto falaste dos teus avós e dos teus pais… Esta nova geração está mais alerta para estas questões?

Lembro-me que quando era criança mal se falava no tema da reciclagem. Só comecei a ouvir falar em reciclagem um bocadinho mais tarde. Os meus pais nunca ouviram falar de tal coisa e os meus avós muito menos. Neste momento, temos uma série de projetos que estão a ser desenvolvidos em todas as escolas, por todo o país – aliás, por todo o mundo – e que têm em mente esta questão da sustentabilidade.

É maravilhoso falar com as escolas e com os professores e perceber, exatamente, quais são esses projetos que passam por uma série de vertentes completamente diferentes. E é engraçado ver os miúdos entusiasmados, porque querem ajudar e querem fazer parte. Acho que estamos num bom caminho.

Para o futuro, tens planos para continuar a tornar o mundo num lugar melhor um bocadinho?

Este projeto serviu um bocadinho para eu também me iniciar neste sentido. E já mudou algumas coisas na minha vida e na minha forma de olhar para tudo. Foi nesse sentido que decidi aceitar, para eu própria também mudar, crescer e evoluir com o projeto.

No que me diz respeito vou tentar, como é óbvio, fazer também a minha parte, que é o que todos podemos fazer. Costumo dizer que se todos fizermos o mínimo, tudo junto vai dar uma grande cena no futuro. Isso é o mais importante e espero que este projeto também corra o país inteiro e possa chegar a muitas crianças e miúdos. E adultos também, porque também temos adultos nas apresentações. Que lhes mude um bocadinho o chip também.

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