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AVH denuncia caso de racismo e xenofobia no restaurante vimaranense GarfoxFaca

A situação foi testemunhada por três clientes, bem como pelo proprietário do restaurante. Seguiu-se uma má avaliação na aplicação TripAdvisor, que foi refutada de imediato pelas pessoas que se encontravam no local.

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Foi através de uma nota de imprensa que a Associação Vimaranense de Hotelaria (AVH) expôs um alegado caso de racismo e xenofobia no restaurante vimaranense “GarfoxFaca”, localizado nas Galerias do Toural.

© Mais Guimarães

Tudo aconteceu no passado dia 09 de agosto, pelas 21h00, quando duas mulheres portuguesas entraram no estabelecimento, sem se dirigirem às funcionárias para perguntar se existiriam mesas livres. Ao que detalha a alegada vítima, as duas cidadãs professoras já estariam, por essa altura, com uma atitude “alcoolizada, rude e desrespeitosa”.

Depois de lhes ter sido explicado o sistema de reservas, acabaram por ocupar uma das mesas e fazer o pedido. A par disso, as duas cidadãs portuguesas perguntaram o porquê de a funcionária ser brasileira já que se encontravam num restaurante espanhol. Depois de solicitarem à funcionária que experimentasse falar em inglês, as duas mulheres portuguesas terão repetido “de forma ironizada e satírica” as frases proferidas pela funcionária em português do Brasil. De seguida, perguntaram-lhe se “sabia falar português”.

Após várias situações incómodas tanto para a funcionária do estabelecimento, como para os clientes que assistiram a tudo, foi-lhes pedido que pagassem a conta e que abandonassem o local, uma que vez que não iriam aceitar “discriminação racial” e “faltas de respeito e educação”.

A situação foi testemunhada por três clientes, bem como pelo proprietário do restaurante. Seguiu-se uma má avaliação na aplicação TripAdvisor, que foi refutada de imediato pelas pessoas que se encontravam no local.

Face aos acontecimentos relatados, a AVH reitera que “é intolerável, na sociedade do século XXI, passar por situações como esta que aqui se descreve” e que “Guimarães é uma cidade acolhedora e pacata, não pode haver lugar para xenofobia, racismo ou outras formas de agressão/abuso”.

Assim sendo, dizem ser “fulcral actuar, e fazer algo para a erradicação destes problemas” e manifestam a absoluta solidariedade com os proprietários do estabelecimento. “Queremos condenar, publicamente, o que se passou. Estamos, de igual modo, a ponderar processar as pessoas que protagonizaram o incidente”, adiantou ainda a associação presidida por José Diogo Silva.

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