Na passada sexta-feira, dia 07 de julho, foi inaugurada a “Biblioteca na árvore” na escola EB1/JI de S. Faustino. A ideia, que partiu das crianças do pré-escolar, foi abraçada pelos pais e pela junta da freguesia.

A comunidade colocou mãos à obra e a biblioteca está pronta para que todos os alunos daquele estabelecimento de ensino possam disfrutar de momentos de leitura no exterior, num espaço “maravilhoso”, como caracterizou Adelina Paula Pinto, a vereadora da educação, que esteve presente na inauguração.

“Mais do que uma iniciativa maravilhosa e que tenha este resultado, este é um processo que os meninos acompanharam, em que os pais se envolveram de forma altruísta também, e que envolveu ainda os professores e a junta da freguesia. E quando é assim só podemos ter um bom resultado”, disse ao Mais Guimarães a vereadora da educação do município.

Cristina Oliveira, educadora de infância, contou que a ideia surgiu através de uma história que leram na sala em que havia uma casinha na árvore. Como a escola tem uma árvore no recreio, e espaço “consideramos que podíamos fazer cá uma”, disse.

As crianças, “naturalmente, adoraram a ideia”, e posteriormente, em reunião de pais, também “eles agarraram a ideia e foi só começar a ver como é que íamos fazer”.

A partir desse momento foi colocar “mãos à obra” e juntar pais ao final do dia e fins de semana e a casa foi sendo construída, mediante o olhar atento dos filhos que “todos os dias acompanharam a construção e o trabalho que os pais tinham realizado. Ficavam orgulhosos”, contou também Cristina Oliveira.

Para Carlos Sousa, presidente da união de freguesias de S. Faustino e Tabuadelo, “é um orgulho nós termos iniciativas destas aqui na freguesia, porque tudo o que se faça em prol das crianças é sempre algo que nos dá muita satisfação”. A junta da freguesia juntou-se à “empreitada” deste a primeira hora, fornecendo também paletes para a construção da biblioteca.

Adelina Pinto reforçou que este projeto envolve “duas coisas maravilhosas”. Primeiro, porque os meninos “têm de ler, é muito importante que leiam, é muito importante que sonhem com os livros, e depois é muito importante que estejam nos espaços exteriores da escola, porque passam, de facto, muitas horas nos estabelecimentos de ensino. A maior parte deles estão de 01 de setembro a 31 de julho nas escolas, e portanto, precisam de espaços exteriores que sejam estimulantes que eles possam brincar, brincar a aprender, e neste caso, com os livros”, acrescentou.

Cristina Oliveira reforçou ainda a importância da interação das crianças com os livros e com as histórias, que permitem “trabalhar com as crianças todos os temas, até os mais difíceis”.