Bloco de Esquerda: Nome de Guimarães foi “arrastado para a lama mediática” pela equipa de Bragança

A Comissão Coordenadora Concelhia de Guimarães do Bloco de Esquerda tornou pública, esta manhã de sexta-feira, a posição assumida relativamente à polémica envolvendo o vereador do Desporto, Nelson Felgueiras e a associação KTF.

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A Comissão Coordenadora Concelhia de Guimarães do Bloco de Esquerda tornou pública, esta manhã de sexta-feira, a posição assumida relativamente à polémica envolvendo o vereador do Desporto, Nelson Felgueiras e a associação KTF.

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães

“Não entrando em extrapolações e considerações sobre a licitude da situação nem pondo em causa o importante trabalho prestado pela associação no âmbito dos desportos de combate e das artes marciais, o episódio não deixa de merecer a nossa reprovação política”, começa por escrever o partido em comunicado.

O Bloco de Esquerda recorda a altura vivida em Portugal, “em que, devido à série de escândalos que abalaram o Governo central do Partido Socialista e de António Costa, tanto se falou na ética republicana”. Acreditam que não podem, por isso, “deixar de verificar que mais uma vez ela faltou à maioria absoluta em Guimarães” e lamentam “que o vereador que tutela o desporto no concelho utilize a via de contacto existente entre o executivo e as associações e entidades vimaranenses, que este apoia financeiramente, para cooptar aderentes para o partido”.

“Paradigmática, também, é a forma como, na Reunião de Câmara de dia 22 de junho, o vereador Nelson Felgueiras se referiu à visão de que a atribuição de subsídios a entidades de interesse coletivo se traduz num sentimento de gratidão particular ao Partido Socialista e ao seu executivo, sentimento esse que deve ser retribuído em favores”, acrescentam. Esta narrativa que o PS em Guimarães, lê-se no comunicado do Bloco de Esquerda, “vai alimentando de forma a suster o seu poder absoluto merece o nosso veemente repúdio, assim como a conivência que o Executivo Municipal demonstra ao ver a gestão camarária e da coisa pública, da sua responsabilidade, voltada para os interesses particulares de um partido”.

Episódios como este, na sua opinião, “apenas demonstram que a política baseada no intriguismo, nas movimentações internas eticamente dúbias e no conspiracionismo palaciano, tão frequente nas maiorias absolutas, toldam a visão governativa, colocando os interesses próprios e pessoais à frente do bem-estar da comunidade e do correto funcionamento das instituições”.

O nome de Guimarães, terminam, “é assim arrastado para a lama mediática, não pela oposição quando critica as opções executivas, como acusa o presidente Domingos Bragança, mas pela sua própria equipa, ofuscada pela conquista de poder e protagonismo”.

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