BRAGANÇA CONSIDERA QUE TAXA TURÍSTICA “NÃO AFASTA NINGUÉM”

Apesar dos votos contra da coligação, medida vai mesmo avançar.

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A implementação da taxa turística em Guimarães continua a não convencer a coligação, que se mostrou contra esta medida na cidade, considerando que pode haver “impactos negativos”.

De acordo com Domingos Bragança, esta foi uma medida que contou com dois estudos e que surgiu do aumento do turismo em Guimarães. “Aqui o que se coloca é que, dado o crescimento do turismo que tivemos e que queremos que seja mais, queremos adequar o espaço público, os monumentos e a limpeza para manter esta qualidade”, afirmou o presidente do município.

A justificação para esta medida é então a obtenção de mais receita para reinvestir no turismo. “Esta taxa será consignada ao turismo e à reabilitação dos nossos espaços e monumentos”, explicou.

A experiência estudada de exemplos de outras cidades deu ao executivo a percepção de que está taxa não deverá afetar a procura dos turistas. “Temos a convicção de que a taxa está a ser adoptada pelas principais cidades e o que dão conta é que não afasta ninguém de visitar uma cidade”, argumentou Domingos Bragança, que deu ainda o exemplo do Castelo. “Até há três anos não era cobrada taxa na visita no Castelo e não foi por passar a haver que houve menos visitantes”.

No entanto, Ricardo Araújo considera que o foco, nesta fase, deveria ser a angariação de mais turistas, afirmando ser precoce a introdução da taxa. “Após reflexao, vamos votar contra. Em primeiro lugar por estratégia. Guimarães devia focar-se na captação de mais turismo, pois tem potencial para captar mais turistas. Esse devia ser o foco”, referiu.

“As taxas estão muito associadas à massaficaçao do turismo, para compensar efeitos negativos que pudesse trazer para essas cidades. Nós já estamos nesta fase? Não consideramos. Do nosso ponto de vista o foco devia ser o de captar mais turismo para conhecer a cidade e dinamizar a economia local. Não devemos criar condicionalismos a quem nos visita”, concluiu o vereador.

Domingos Bragança admite que a medida pode vir a ter um efeito contrário ao esperado pelo município e que, se tal acontecer, haverá a abertura para se voltar atrás. No entanto, a medida vai mesmo avançar.

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