Bruno Fernandes desafia Domingos Bragança a pedir demissão do presidente da ARS-Norte

“Já é tempo daquele que é o representante máximo dos vimaranenses dar um murro na mesa e dizer claramente ao Ministério da Saúde que não toleramos mais adiamentos”, referiu o social-democrata.

BRUNO FERNANDES E DOMINGOS BRAGANÇA COM BARRA

Os constantes atrasos no processo de abertura do Centro de Hemodinâmica do Hospital Senhora da Oliveira de Guimarães (HSOG) foi um dos temas abordados pela Coligação Juntos por Guimarães (JpG) na reunião do executivo municipal desta quinta-feira, 5 de maio.

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Bruno Fernandes diz estar ao lado do município na luta pela abertura do serviço, mas não esconde a opinião de que “o presidente da Câmara Municipal está a ser enganado”, assim como “todos os vimaranenses”. Assim, incita Domingos Bragança a pedir a demissão de Carlos Nunes, presidente da ARS-Norte.

“Já é tempo daquele que é o representante máximo dos vimaranenses dar um murro na mesa e dizer claramente ao Ministério da Saúde que não toleramos mais adiamentos”, referiu o social-democrata, pedindo que “esclareçam de uma vez por todas se é para entrar em funcionamento ou se entendem que não deve entrar em funcionamento”.

Para o vereador estes “avanços e recuos não são bons para os utentes, porque se trata de um serviço fundamental, nem para o Governo e para a autarquia, porque os descredibiliza”.

Relembrando a luz verde dada pela ministra da Saúde e que “compete à ARS pôr o serviço a funcionar”, Bruno Fernandes conclui que “ou não há vontade política” ou “o presidente da ARS é um incompetente”.

O vereador da JpG defende a demissão do dirigente para “permitir que outro responsável possa cumprir a orientação da ministra”.

“O presidente da Câmara não pode continuar a adiar, mesmo que lhe custe tomar uma decisão dura para com os seus camaradas do partido socialista”, finaliza.

Por seu lado, Domingos Bragança reitera aquilo que afirmou, a 29 de abril, na Assembleia Municipal: “o não funcionamento do Centro de Hemodinâmica é um absurdo e uma falta de bom-senso”.

Na sua resposta a Bruno Fernandes, o edil vimaranense referiu que “a decisão de abertura está tomada” e que é apenas uma questão de tempo. Com a convicção de que “esta é uma tecnologia que veio para ficar” e que, no futuro, será comum a todos os hospitais, Domingos Bragança adianta que a sala de Hemodinâmica “não tem estado parada” e tem sido útil na realização de diagnósticos.

O autarca sublinha que “aquilo que o Governo e o Ministério da Saúde tinham de expressar era gratidão por quem andou no terreno a arranjar recursos financeiros para este Centro de Hemodinâmica”.

Relativamente ao pedido de demissão de Carlos Nunes, o edil vimaranense refere que é preciso “apurar o nível de responsabilidade na decisão porque o presidente da ARS-Norte pode não ter culpa nenhuma e pode estar apenas a dizer aquilo que lhe é dito”.

O presidente da Câmara Municipal refuta que a reunião que agendou com a Ministra da Saúde seja para debater questões relacionadas com a Hemodinâmica. Pelo contrário, diz que “lhe são comunicadas pelos médicos outras valências do HSOG que há urgência em resolver”.

A seu ver, este é um assunto “que não tem grande dimensão” uma vez que não se trata de um investimento de grandes dimensões para uma unidade hospitalar.

Recorde-se que dois milhões e meio de euros é o valor que está investido no Centro de Hemodinâmica do Hospital de Guimarães que, volvidos mais de três anos desde que está operacional, continua sem funcionar.

O investimento foi feito por vários mecenas vimaranenses, empresários e a autarquia.

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