Câmara reverte aumento do tarifário da Vimágua
Aumento de 2,8% da taxa de saneamento foi revertido.
Depois de terem aprovado um aumento de 2,8% da taxa de saneamento, na Reunião de Câmara de dia 26, com os votos contra de PSD e CDS, a vereação socialista trouxe, na segunda-feira, dia 16, à reunião do executivo, uma proposta para reverter esta medida.
A oposição de PSD e CDS congratularam-se com esta “marcha atrás” da maioria socialista. “O momento que atravessamos, com o desemprego a crescer, não é momento para fazer aumentos”, disse na reunião de dia 26 o vereador Monteiro de Castro. O vereador do CDS reiterou a posição de centristas e sociais-democratas e voltou a relacionar esta proposta de aumento com “a má gestão da Vimágua”.
Para o vereador do CDS os aumentos que a Águas do Norte fez – cerca de dois milhões de euros -, estão relacionados com o volume de águas que lhe chegam para tratar. Este volume é muito superior ao seria normal, afirma, porque as águas pluviais estão a ser conduzidas para as condutas de saneamento. “Este é um duplo crime. É um crime económico, porque obriga a pagar mais pelo tratamento das águas de saneamento e é um crime ambiental, porque, como é óbvio, as águas pluviais não necessitam de tratamento”, afirma o vereador do CDS.
A vice-presidente da Câmara, Adelina Paula Pinto, fez questão de vincar que não se tratava de um aumento da água, apenas da taxa de saneamento e que esta se devia ao aumento do valor faturado pela Águas do Norte, responsável pelo tratamento das águas residuais, à Vimágua. A vereadora lembrou ainda que as entidades exploradoras estão obrigadas pela ERSAR (Entidade Reguladora para o Setor da Água e Resíduos) a ter um tarifário que cubra os curtos.
Relativamente a este último ponto, foi simultaneamente aprovado um subsídio à exploração, a atribuir à Vimágua, para fazer face a perda de receita estimada, por esta reversão no aumento do tarifário, cerca de 200 mil euros.
Apesar do voto favorável a ambas as propostas, por parte de PSD E CDS, Monteiro de Castro mantém-se extramente crítico da atuação da Vimágua. “Não é por o papel aumentar que o jornal aumenta”, ironiza o vereador do CDS. Monteiro de Castro lembra que a Vimágua tem perdas na casa dos 35%. “A Vimágua capata dez milhões de metros cúbicos de água e fatura apenas 6,5 milhões de metros cúbicos. Esta questão resolvida dava para reduzir, não só a taxa de saneamento, mas até para baixar o preço da água”, afirma o vereador centrista.
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