CDU anuncia voto contra o orçamento municipal por o considerar “pouco ousado” 

Os comunistas juntaram os jornalista na Torre da Alfândega, segunda-feira, dia 09, para darem a conhecer a apreciação sobre a proposta de orçamento e plano de atividades do Município de Guimarães para 2025, documento que será votado sexta-feira, dia 13, em Assembleia Municipal.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

Torcato Ribeiro e Mariana Silva falaram no “maior orçamento e plano de atividades de sempre”, mas que, “apesar da ousadia dos números”, a CDU reafirma que se está “perante uma gestão incompetente, cansada, sem ambição e eleitoralista”.

Referem-se à falta de “correspondência entre a promessa e a concretização”, perante a gestão “de um presidente que teve três mandatos para concretizar muitas das necessidades que se continuam a sentir e que no papel tiveram lugar transformadas apenas em belas palavras”.

O orçamento e plano de atividades 2025, para a CDU, “continua sem trazer nenhuma novidade, contém até fatores de preocupação que sabemos que trarão graves problemas para o futuro”. No caso da mobilidade, “o senhor presidente da Câmara mantém a estratégia de confundir os mais incautos, porque sempre que se refere ao Metrobus como solução para o avanço nos transportes públicos coletivos em Guimarães, faz-se acompanhar do Metro Ligeiro de Superfície”.

Os comunistas abordaram ainda a problemática do trânsito, continuando a defender a aposta nos transportes públicos. “Não ouvimos uma única palavra na defesa do passe interregional intermodal como grande passo para o futuro da mobilidade no concelho e na região”.

Reclamam notícias sobre “os reais resultados da concessão de transportes à Guimabus” e sobre “o regresso do Alfa”: “Desta forma, Guimarães continua longe da ligação direta a Lisboa, ao contrário dos concelhos vizinhos”.

A CDU felicitou ainda o Executivo pela conquista do título de Capital Verde Europeia 2026, no entanto, não deixou de relembrar “o acréscimo de responsabilidade” que isso transmite, e focou “o investimento na requalificação das zonas ribeirinhas tem que ter em consideração a qualidade da água”: “Não podemos continuar a promover espaços acolhedores à beira rio sem que as pessoas possam usufruir na época balnear destas águas de forma segura”.

Dizem os comunistas que, apesar do título e das metas estabelecidas de descarbonização até 2030, “continua o financiamento em alcatrão novo”, referindo-se também à falta de execução da “promessa de construção do acesso da circular ao Hospital Nossa Senhora da Oliveira”.

“A questão de estarmos perante o Orçamento mais elevado de sempre leva-nos apenas aos problemas e dificuldades de sempre”. “O Executivo disporá de um orçamento de 220 milhões que inclui os valores associados à Transferência de Competências da Administração Central, à qual a CDU sempre se colocou contra”.

Abordaram a necessidade de requalificação de algumas escolas do concelho, e a necessidade de “aposta na construção de residências para os estudantes”.

“Este é um Orçamento de continuidade. Uma continuidade que não serve Guimarães, que não resolve os problemas do concelho e dos vimaranenses”, refere a CDU, que vai votar contra o documento.

 

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