CDU DEFENDE QUE “CONCESSÃO DOS TUG DEVERIA ESTAR NAS MÃOS DA CÂMARA”

A CDU de Guimarães apresentou esta segunda-feira, dia 22 de outubro, as suas propostas para o Orçamento Municipal de 2019. O partido destacou algumas medidas para o concelho, em quatro áreas: Mobilidade, Ambiente, Habitação e Economia.

 

 

Mariana Silva, coordenadora da concelhia da CDU de Guimarães, começou por abordar a temática da Mobilidade, defendendo que a “concessão dos TUG deveria estar nas mãos da Câmara”. “No que se refere à Mobilidade, a CDU propõe a reversão da concessão dos TUG. Um transporte público, cobrindo toda a extensão do concelho, com uma visão integrada dos diferentes modos de transporte à escala inter-concelhia e intra-concelhia. Propõe que se desenvolva uma política cujo objectivo principal seja a prioridade aos transportes públicos, ao peão, aos modos alternativos, com a separação de circulação dos diferentes meios de transporte sempre que adequado”, referiu.

Ainda dentro da Mobilidade, a CDU apresentou outras propostas. Mariana Silva apontou que na rede ferroviária deveriam haver “mais horários, mais segurança e redução de preços”, que “é urgente ordenar o estacionamento de um modo integrado”, que “as ciclovias deveriam ter uma rede mais diária”, e que “a manutenção da rede rodoviária deveria estender-se a todo o concelho”. Para além disso, a CDU é a favor da abolição das portagens da A11/A7, entre Serzedelo, Silvares e Urgezes, permitindo a livre circulação.

Uma das áreas fundamentais para a CDU é o Ambiente, e consideram que o rio Ave não é um exemplo de despoluição, propondo assim “despoluir o rio e seus afluentes, em conjunto com todas as entidades envolvidas neste plano, exigindo que a administração central cumpra com as suas responsabilidades na fiscalização e investimento”. Para além da problemática do rio Ave, que afeta também a rede de saneamento, Mariana Silva acrescentou que “não há ecopontos por todo o concelho, e não permite que as famílias possam reciclar diariamente”. A CDU propõe também elaborar as Cartas Concelhias das Praias Fluviais, Parques de Lazer e Recreio e Ciclovias/Ecovias.

Quanto à Habitação, a CDU argumenta que “existe pouca oferta e que as casas para alugar não se encontram a preços acessíveis, em localidades que sejam servidas de serviços e de transportes públicos”. “A CDU propõe que se adopte uma política de licenciamento urbanístico que coloque em primeiro plano a defesa do direito à habitação. A Câmara deve exigir da administração central o necessário investimento na promoção pública da habitação e o relançamento de programas de construção ou reabilitação para habitação a preços acessíveis, em cooperação com o município”, referiu.

Em relação à temática da Economia, a CDU de Guimarães defende que “deverá ser criado um gabinete municipal de apoio a micro, pequenos e médios empresários, que analise os projetos novos, as obras de remodelação associadas a investimentos em actividades económicas, com vista à atribuição de benefícios em taxas e impostos municipais”. “O concelho está a perder população, e por isso é preciso atrair pessoas com a criação de emprego”, justificou Mariana Silva.

Nas propostas apresentadas, a CDU propôs também “mais democracia e transparência”. “É necessário que a maioria PS que gere a Câmara de Guimarães integre os contributos e sugestões das restantes forças políticas e que cumpra com os prazos aceitáveis para a resposta a requerimentos e perguntas”, referiu.

 

 

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