CDU e a Área Metropolitana: “Um “bluff” pouco sério de PSD e PS para retardar a Regionalização”
A CDU vem desafiar os autarcas das CIM do Cávado e do Ave, bem como o Governo, “a assumirem as suas responsabilidades e a deixarem de lado medidas paliativas que apenas servem para iludir a população”, continuando a defender que “é urgente apostar na Regionalização e na defesa do Poder Local Democrático para garantir um verdadeiro desenvolvimento da região”.

A recente reunião entre o ministro Adjunto e da Coesão Territorial e as Comunidades Intermunicipais (CIM) do Cávado e do Ave trouxe para o debate a possibilidade da criação da Área Metropolitana (AM) do Minho. Uma possibilidade que Domingos Bragança, autarca de Guimarães e presidente da CIM do Ave, já veio a público garantir que, enquanto estiver na liderança, “nada vai acontecer”, assumindo não ser a favor de uma AM. A assinatura do Memorando de Entendimento entre as CIM, cujo objetivo passa por ganhar escala e potenciar mais investimento em projetos conjuntos, tem provocado reações nas duas regiões.
A Organização Regional de Braga da CDU convocou os jornalistas para uma conferência de imprensa, esta quarta-feira, em Braga, para dar conta da sua posição em relação a este assunto, que diz não passar de “um estratagema para retardar a Regionalização e esquivar-se a responsabilidades políticas”. “É um “bluff” pouco sério de PSD e PS para continuarem a retardar a Regionalização e fugir ao cumprimento das suas responsabilidades”, afirma.
Os comunistas não têm dúvidas que “não há alteração da configuração das CIM, ou das áreas metropolitanas, que substitua a necessidade imperativa de concretização da Regionalização”. A CDU sublinha que “a administração pública está desajustada às realidades locais e que apenas através da Regionalização será possível implementar medidas eficazes em áreas como o ordenamento do território, transportes, educação, saúde e proteção ambiental”.
A CDU também aponta que as decisões políticas tomadas pelos autarcas de PSD, CDS e PS têm sido contrárias ao desenvolvimento regional. Áreas fundamentais como transportes públicos, habitação acessível, serviços de saúde e proteção ambiental, “continuam a enfrentar grandes défices de investimento”.
A CDU denuncia ainda que “a descentralização de competências para as autarquias foi feita sem os meios financeiros, técnicos e humanos necessários”. Outro ponto controverso é que a proposta de criação da Área Metropolitana do Minho não foi precedida de um debate alargado nem de consultas aos municípios envolvidos. Para a CDU, trata-se de um “fait divers” político “sem seriedade nem consistência, utilizado apenas para manter a Regionalização em suspenso”.
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