Centenário da Penha como estância turística

A Irmandade tem o compromisso de devolver à estância turística da Penha a classificação de Zona Social Urbana.

penha com barra

A Irmandade da Penha irá assinalar este ano o centésimo aniversário da classificação daquele espaço como estância turística.

 © Direitos Reservados

Em 5 de Junho de 1923 por decreto do ministro João Vaz Guedes, a estância turística da Penha foi assim reconhecida pela qualidade dos seus equipamentos. Através de comunicado às redações, a Irmandade da Penha reconhece que esta estância assumiu durante o século XX “especial relevância na região e em especial para Guimarães”, tendo estado a Penha na origem da Zona de Turismo de Guimarães, que surge apenas 55 anos depois, em 1988, podendo assim considerar-se que “a Penha é um dos pontos de partida que impulsionou a actividade turística do concelho”.

A Irmandade da Penha em estreita colaboração com o município de Guimarães, afirma ter o compromisso da autarquia para devolver à estância turística da Penha a classificação de Zona Social Urbana, classificação que emanava do PDM de 2015 e de todos os anteriores, publicados em Diário da República.

Fruto de alteração posterior, da qual a Irmandade da Penha diz não ter tido conhecimento, a classificação desta Estância Turística passou para solo rural, o que impede até a mais básica manutenção do edificado.

Assim, considera que “está em risco todo o património edificado e histórico, ali existente e o desenvolvimento de toda a atividade turística ali desenvolvida” desde a fundação da Irmandade, em 1867, e das várias Comissões de Melhoramentos, com consequências graves para economia da Penha.

Nesta data que a Irmandade da Penha quer assinalar, destaca também todos os vultos da sociedade vimaranense e portuguesa que contribuíram para a importância incontornável desta estância turística para todo o norte de Portugal.

A Irmandade recorda também que de José Luís de Pina, autor do primeiro plano urbanístico da Penha, a Marques da Silva, de Carlos Prata a Noé Diniz, a Penha é também um testemunho da evolução da arquitetura e do urbanismo no norte de Portugal, que começa nos jardins românticos do final do séc. XIX até às cuidadas intervenções já realizadas na primeira década do século XXI.

Na mesma nota, a Irmandade está confiante que o município atenderá a necessidade de alterar o que foi alterado depois do PDM de 2015.

O programa das comemorações será anunciado brevemente.

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