A ação, de cariz político, tem como objetivo denunciar os benefícios fiscais atribuídos ao evento, que o partido considera injustos. Apesar de ser um festival legal, o Chega critica o facto de o Festival do Avante “usufruir de vantagens exclusivas, como a isenção de IVA e a realização do evento num terreno que não paga IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis)”. Recorde-se que o Festival do Avante acontece nos dias 06, 07 e 08 de setembro na Quinta da Atalaia, no concelho do Seixal.

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Na nota de comunicação enviada ao Mais Guimarães, o partido relata que “o Chega tem vindo a contestar estes privilégios há bastante tempo, defendendo a revogação das isenções fiscais concedidas aos partidos políticos.”

O partido já havia apresentado uma proposta no Parlamento para eliminar essas isenções, mas a iniciativa foi rejeitada pela maioria dos partidos, nomeadamente pelo Partido Socialista, Partido Social Democrata, Partido Comunista Português e Livre, enquanto o Bloco de Esquerda optou pela abstenção.

No comunicado, reforçam ainda que “o Chega já apresentou anteriormente um projeto de lei que previa alterar a lei do financiamento dos partidos políticos e das campanhas eleitorais, eliminando várias isenções de que os partidos políticos beneficiam atualmente”, concluem.