“O Chega olha para estas opções e tenta encontrar grandeza, mas não a vê”, começou por dizer André Almeida, o deputado eleito pelo Chega nas últimas autárquicas.

André Almeida, no seu discurso na Assembleia Municipal de 29 e 30 de dezembro, justificou o voto contra com as promessas “com alguns anos”, que são “repetidas pelo tempo como se fossem já imagens de marca socialista” e com outros projetos que, “além de já virem tarde ainda são também promessas e não compromissos”.

O deputado municipal lembrou os atrasos na requalificação dos “eternos fornos da Olaria” da Cruz de Pedra, da “já velha via do Monte Cavalinho, que há anos espera para ser resolvida”. Falou do “investimento nas redes de água e saneamento” previsto no documento, considerando que deveria estar a “substituição de toda a rede”, que considerou estar “velha e corroída, assim como o sistema governativo da cidade, o que até se entende”, ironizou.

André Almeida realçou ainda problemas na Escola Básica Agostinho da Silva em Abação que, diz, após a substituição do telhado, “os moradores pensaram que tinha sido abandonada”, questionando se Domingos Bragança “quer, pode ou quer explicar o que se passa nesta escola?”.

Ironizando de novo, o deputado confessou que “gostamos do curso de engenharia aeroespacial. Afinal, o PS não nos pede para emigrar para outras cidades ou para outros países, começam a preparar-nos para irmos para outros mundos, onde talvez os jovens consigam prosperar”.

Sobre as empresas municipais, disse por fim “nem vamos tecer comentários, são apenas braços governativos que só têm uma função, agora se é cumprida, é outra história”.