Considerando que a mensagem do Chega “está um pouco escondida”, Nuno Vaz Monteiro acredita que o partido “é um pouco rotulado. Quando falámos com as pessoas que se sentem intimidadas em expressar a sua opinião política , abrem-se connosco e estas ações servem mesmo para isso: Para estar em contacto com as pessoas, explicar quem somos para verem que somos cidadãos comuns com família e que nada temos a ver com os rótulos que tentam colar.”

Nuno Vaz Monteiro vinca que “o país não está a caminhar para melhor e há uma possibilidade que nada tem a ver com aquilo que tentam colar (ao Chega). Muitas pessoas têm medo da mudança e aquilo que passa é que a mudança vai ser para pior, quando nós acreditamos que é para melhor.”

A recetividade dos vimaranenses foi caracterizada por “dois pólos opostos”, sublinha. “Temos a parte dos insultos com pessoas a perderem a compostura e temos as agradáveis surpresas”, acrescenta.

A lista do Chega pelo círculo eleitoral por Braga ainda não anunciada mas sabe-se que a candidatura é encabeçada por Filipe Melo.

Apesar de ainda não saber a lista completa, Nuno Vaz Monteiro espera que Guimarães seja representada nessa mesma candidatura: “Esperamos que o nosso trabalho também seja reconhecido. Desde há quatro anos que tenho a convicção que somos uma das concelhias mais importantes no desenvolvimento e na projeção do partido. Creio que em Guimarães fizemos um ótimo trabalho nesse sentido mas em Guimarães com maior ênfase.”

Por fim, o membro da concelhia do Chega expressa que “seria uma honra representar o partido na Assembleia da República mas não tenho qualquer pretensão de sair da minha cidade.”

De acordo com Nuno Vaz Monteiro, esta iniciativa manter-se-á pelo distrito de Braga durante as próximas semanas e passará pelos concelhos de Vizela, Fafe, Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso e Esposende.