CIAJG e Palácio Vila Flor: Olhares comunitários e agregadores na rota de exposições que agora inauguram

“O verdadeiro lado da manta” (16h00) abre no Palácio Vila Flor, e “A Exposição da ZDB” (18h00) e a instalação “Entre o Céu e o Mar teremos sempre a Montanha” (19h00) inauguram no Centro Internacional das Artes José de Guimarães.

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A tarde do próximo dia 10 de dezembro convida o público a conhecer exposições que evocam as ideias de “comunidade”, “criação” e “paisagem”, através do trabalho de vários artistas e estruturas culturais do país, como são os casos da dupla Sara & André e da Galeria Zé dos Bois (ZDB) ou do gnration. Num roteiro que une dois espaços dedicados às artes visuais em Guimarães, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e o Palácio Vila Flor, será possível descobrir exposições que, para além das propostas artísticas experimentais, revelam redes e modos de colaboração entre artistas e instituições.

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Iniciando esta viagem de exploração artística às 16h00, no Palácio Vila Flor, os visitantes poderão conhecer “O verdadeiro lado da manta”, exposição de Sara & André que toma como objeto de estudo a ideia de uma comunidade artística concreta e real que opera de forma autónoma a partir de um estúdio de cenografia com vocação artística multidisciplinar (Origami), cuja fundação está por sua vez ligada a uma escola de artes nas Caldas da Rainha (Escola Superior de Arte e Design) e a todo um conjunto extenso, orgânico, complexo e efervescente de relações que se estabelecem a partir desta base. Com esse intuito, Sara & André desafiaram dois dos mentores e membros mais antigos deste estúdio, Filipe Feijão e Antónia Labaredas, a pensarem a ideia de partilha a partir de um interesse, atividade ou mesmo profissão comum. Estes, por sua vez, chamaram à discussão Fernando Travassos, Miguel Ângelo Marques, Rubene Palma Ramos, Vanda Madureira e Vasco Costa que, fechando o círculo, ajudaram a definir e a convocar uma constelação de objetos, artísticos e não só, com fortes ligações a este núcleo, estúdio e comunidade. 

A exposição que agora inaugura no Palácio Vila Flor fica patente até dia 4 de março e conta ainda com participações de A kills B, Ana Rita António, António Veiga Leitão, Artista Residente, Colectivo MIO, Daniel Barroca, Francisco Luzio, Hugo Canoilas, João Ferro Martins, João Gancho, Jorge das Neves, Leonel Matias, Maria Armanda Pereira, Nuno Simão, Pedro Ferreira, PIZZ BUIN, Ricardo Norte, Ricardo Pimentel, Sara Costa Carvalho e ainda Fernando Poeiras, Gonçalo Pena e Nayara Siler. 

Dando arranque à exploração das novas propostas artísticas do CIAJG, “A Exposição da ZDB” apresenta, às 18h00, pela primeira vez fora de portas, um conjunto de propostas de artistas em afinidade com um dos espaços independentes mais dinâmicos e experimentais em Portugal no campo das artes visuais, performance, música, clubbing – a Galeria Zé dos Bois (ZDB). Ao longo dos anos, a ZDB afirmou um programa de artes visuais que muitos críticos têm vindo a caracterizar de “oracular”, “abissal”, “fantasmático” e que se afirmou como uma lente sobre o que de mais experimental pode ser considerado na arte contemporânea em Portugal. Foi o incentivo à criação em artes visuais, na arte contemporânea e na curadoria, que suscitou especial interesse ao projeto artístico do CIAJG, de acordo com a visão da direção artística, no âmbito das suas parcerias com outras estruturas culturais.

Nesta exposição inédita do CIAJG, com curadoria de Marta Mestre (CIAJG) e Natxo Checa (Galeria Zé dos Bois), contam-se as participações de um vasto conjunto de artistas que fazem parte da história deste espaço como Gabriel Abrantes, Patrícia Almeida, João Alves, Tiago Baptista, Von Calhau, Maria Capelo, Miguel Carneiro, Francisca Carvalho, Isabel Carvalho, Mattia Denisse, António Júlio Duarte, Alexandre Estrela, Joana Fervença, Marco Franco, João Maria Gusmão + Pedro Paiva, Pedro Henriques, Igor Jesus, Anne Levebvre, Tomás Maia e André Maranha, João Marçal, Fala Mariam, Mané Pacheco, Gonçalo Pena, António Poppe, Adriana Proganó, Jorge Queiroz, Rigo 23, Yonamine, entre outros.  

Sem sair do museu (CIAJG), as 19h colocam os espectadores num sítio particular. “Entre o Céu e o Mar teremos sempre a Montanha” é uma instalação do artista Luís Ribeiro que reúne um conjunto de objetos, vídeos e desenhos realizados a partir das montanhas da Penha (Guimarães) e do Bom Jesus (Braga). No dia da inauguração, os artistas sonoros Haarvöl realizam uma performance musical, funcionando como banda sonora experimental tocada ao vivo. O artista apresenta o resultado desenvolvido na edição de 2022 dos Laboratórios de Verão, uma parceria entre o CIAJG e o gnration.

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