Cidades de Barcelos, Braga, Famalicão e Guimarães reivindicam metro de superfície

Autarcas consideram que "os diversos governos do país, independentemente da sua composição partidária, não têm feito o investimento necessário".

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Mário Constantino, Ricardo Rio, Mário Passos e Domingos Bragança, presidentes de Câmara dos municípios que compõem o Quadrilátero Urbano – Barcelos, Braga, Famalicão e Guimarães, reuniram-se esta segunda-feira, 18 de abril, para defender a construção de um metro de superfície que una estas cidades minhotas onde, no seu conjunto, residem mais de 700 mil pessoas. 

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Na reunião, que aconteceu na cidade barcelense, os presidentes dos quatro municípios decidiram solicitar junto da CCDRN e do Eixo-Atlântico dois estudos: um relativo à viabilidade económica do projeto e um segundo sobre os impactos económicos e sociais que esse projeto traria para a região do Minho.

Desta forma, a ideia de investimento será apresentada junto do Governo central, nomeadamente ao Ministro das Infraestruturas e ao Ministro da Coesão Territorial.
Os autarcas sublinham que este é “um projeto estratégico para o desenvolvimento da região”, realçando que permitiria “retirar pressão automobilística sobre as vias nacionais que ligam as quatro cidades, contribuiria para as metas da descarbonização, teria sustentabilidade ambiental, promoveria a coesão territorial, o desenvolvimento económico e a mobilidade de pessoas, nomeadamente estudantes que frequentam os estabelecimentos de Ensino Superior de cada uma das cidades do Quadrilátero”, refere o município em comunicado.

Os autarcas reiteram que “os diversos governos do país, independentemente da sua composição partidária, não têm feito o investimento necessário” e entendem que “está na hora de o Estado Central corrigir esta discriminação negativa e tratar a região minhota como o tem feito nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto”.


Na mesma reunião, os autarcas abordaram a questão da descentralização de competências. “Nenhum dos autarcas contesta a importância da política de descentralização, mas todos estão preocupados com a ligeireza com que o Estado tem tratado o assunto”, refere a mesma nota.


Os autarcas entendem que o assunto tem de ser “analisado de uma forma séria e discutido analisando setor a setor, em plena concertação entre Estado Central e Municípios”. Rejeitam, por isso, uma descentralização “assente numa delegação de competências imposta na vertical, sem as devidas e justas compensações financeiras, penalizando as Câmaras Municipais e, por conseguinte, as suas populações, já que o dinheiro que vai ser gasto para a recuperação e manutenção dos edifícios escolares e dos centros de saúde vai impedir que seja canalizado para outras prioridades municipais”, defendem.

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