CIP quer creches, ensino até sexto ano, cabeleireiros e livrarias a abrir a 15 de março

A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defende um plano de desconfinamento faseado, com a abertura, na próxima semana, das creches, jardins infantis e ensino até ao sexto ano, cabeleireiros, livrarias e alfarrabistas.

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A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defende um plano de desconfinamento faseado, com a abertura, na próxima semana, das creches, jardins infantis e ensino até ao sexto ano, cabeleireiros, livrarias e alfarrabistas.

A confederação defende “um plano de desconfinamento que permita a reabertura em segurança das diversas atividades e a estabilização das perspetivas para os cidadãos e os empresários”.

O Governo convocou as confederações sindicais e patronais para uma reunião de concertação social extraordinária na quarta-feira, para lhes apresentar o plano de desconfinamento.

A CIP apela à necessidade de reabertura gradual da atividade económica dos diferentes setores, baseado na construção de um modelo de confiança e responsabilidade com os portugueses, controlo da transmissão da infeção, com um programa de “teste-rastreio-isolamento”, orientações claras para o processo de desconfinamento e explicitação transparente da situação da vacinação contra a covid-19.

Para isso a confederação irá apresentar, na reunião, um plano dividido por quatro fases:

  • A primeira, a começar já na segunda feira, 15 de março, com a reabertura de jardins infantis, creches e ensino até ao sexto ano, cabeleireiros, livrarias e alfarrabistas.
  • Na segunda, a partir de 22 de março, a CIP defende a flexibilização das regras do teletrabalho de modo a que, havendo acordo entre trabalhador e entidade empregadora e estando garantidos testes prévios, se possa retomar o trabalho presencial em condições de segurança. Nesta fase, deverá também ser dada autorização do reinício da atividade de restauração e comércio a retalho até às 18h00, com definição de taxas máximas de ocupação e plano de testagem periódica seguida de imediata quarentena dos seus colaboradores, a definir pelas autoridades competentes.
  • Na fase três, a partir de 05 de abril, a CIP defende a reabertura dos restantes graus de ensino, de museus, galerias, jardins zoológicos e botânicos, de teatros, concertos, óperas e cinemas, com lugares marcados e limitados e o reinício de desportos coletivos amadores ao ar livre em grupos de até 20 crianças de até 14 anos de idade.
  • Na fase quatro, a partir de 12 de abril, os patrões consideram que será altura de reiniciar as restantes atividades até às 18h00, com definição de taxas máximas de ocupação e plano de testagem periódica seguida de colaboradores.

A CIP refere no documento que esta “poderá não ser a última pandemia das nossas vidas” e que a realidade mostrou “que os países mais prósperos enfrentaram melhor a pandemia”.

A confederação reafirma também a importância de retomar de forma gradual a atividade económica e social, salientando que a pandemia deve ser devidamente controlada e que as suas consequências têm que ser mitigadas.

Neste sentido, a CIP recorda que os locais de trabalho têm sido reconhecidos como locais seguros, sendo que as empresas têm tomado as medidas adequadas (desfasamento de horários, distanciamento, entre outras).

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