Coelima: Mabera atrasada no pagamento da compra

Coelima apresentou-se à insolvência no dia 14 de abril de 2021, na sequência da quebra de vendas “superior a 60%” provocada pela pandemia.

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Parte integrante do grupo MoreTextile, que, em 2011, resultou da fusão com a JMA e a António Almeida & Filhos e cujo acionista principal é o Fundo de Recuperação gerido pela ECS Capital, a Coelima, apresentou-se à insolvência no dia 14 de abril de 2021, na sequência da quebra de vendas “superior a 60%” provocada pela pandemia.

Foto: DR

O anúncio da sentença de declaração de insolvência da Coelima foi publicado em 22 de abril, com a empresa a apresentar um passivo de perto de 30 milhões de euros e cerca de 250 credores no final de 2020.

Os bens imobiliários da Coelima estão avaliados em 13,3 milhões de euros, segundo o auto de apreensão entregue no tribunal pelo administrador de insolvência da empresa.

A 25 de junho, a assembleia de Credores da Coelima aprovou a proposta de aquisição da Coelima apresentada pela Mabera, SA. As propostas dos outros dois concorrentes não foram votadas pelo facto do valor proposto para a compra ser inferior.

Além de manter a atividade da empresa e o manter os postos de trabalho, a Mabera comprometeu-se a pagar 3.636.666,00€, integralmente, até 30 dias após a deliberação da Assembleia de Credores, pela aquisição da Coelima. Além disso, comprometeu-se a adiantar à massa insolvente o valor de 200.000,00€ para pagamento de custos operacionais do mês de junho, que terá sido pago a 28 de junho. Assumir os créditos a 100% da Autoridade Tributária e da Segurança Social foi outra promessa da empresa.

Qualquer alteração das condições e prazos teria que ser validada judicialmente

No dia da votação da Assembleia de Credores, foi atribuída de imediato à Mabera a administração e gestão da Coelima, havendo notícias de que já terá tentado proceder a despedimentos e/ou rescindir contratos laborais.

Ao que o Mais Guimarães apurou, até ao momento, dos 3.636.666,00€ que a Mabera teria que pagar até 31 de julho, apenas pagou o valor de 200.000,00€, no dia 28 de junho, e 363.666,00, no dia 14 de julho, não existindo previsão quanto ao pagamento do restante e, nessa sequência, do recebimento pelos credores.

Mesmo assim, e apesar de ainda não ter concluído o pagamento da compra da Coelima, a Mabera já manifestou interesse na compra da António Almeida & Filhos.

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