Em cima da mesa da reunião desta quarta, dia 17, que decorrerá em videoconferência, estará o acordo já alcançado com o PSD para a manutenção da coligação que se apresentou como alternativa ao Partido Socialistas nos dois últimos atos eleitorais. O entendimento foi alcançado por Ricardo Araújo, pelos sociais-democratas, e Paulo Peixoto, pelos democratas cristãos vimaranenses.

O acordo foi já retificado pela concelhia do Partido Social Democrata, e a lista será encabeçada por Bruno Fernandes, candidato à Câmara Municipal. Caso o acordo seja aceite esta noite, na reunião da comissão política concelhia do CDS, na próxima semana deverá ser formalizada a coligação para as autárquicas de setembro ou início de outubro.

Segundo apurou o Mais Guimarães, o primeiro candidato indicado pelo CDS ocupará a terceira posição, e é aqui que poderão ser levantadas algumas questões no seio do partido. Nuno Vieira e Brito, contactado na passada sexta-feira, dia 12, pelo Mais Guimarães, lembrava que Monteiro de Castro, vereador na Câmara Municipal, ocupou o segundo lugar nos dois últimos atos eleitorais.

“Importante é construir uma solução forte que seja alternativa em Guimarães”

Nuno Vieira e Brito

Nuno Vieira e Brito, que tem estado a acompanhar as negociações, referia entender uma coligação como uma “somatória de estratégias e ideias e não um alinhamento de lugares” e que o mais importante é que o foco esteja nas “preocupações dos vimaranenses. Importante é construir uma solução forte que seja alternativa em Guimarães ao Partido Socialista”, disse o líder do CDS.

Sobre a sua disponibilidade para integrar uma lista da coligação, Nuno Vieira e Brito não respondeu na altura, referindo ter “uma vida profissional muito ativa, em projetos muito interessantes”, e que “só entro em projetos em que considere que possa seja muito útil. A parte que é menos relevante é o nome. O CDS é um partido de ótimos quadros, com pessoas credíveis e capazes”, terminou.