Como dizer “não” à violência no namoro?: IPCA promove campanha de sensibilização

No mês do amor, o IPCA vai promover uma campanha de sensibilização para a prevenção da violência no namoro.

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No mês do amor, o IPCA vai promover uma campanha de sensibilização para a prevenção da violência no namoro.

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“Os dados mais recentes são preocupantes”, começa por alertar a instituição de ensino. Um estudo realizado pela Associação Plano i sobre a violência no namoro no ensino superior em Portugal refere que quase 10% dos estudantes já foram fisicamente magoados, empurrados, pontapeados, esbofeteados ou alvo de murros ou cabeçadas.

Considerando estes e outros números igualmente inquietantes, o IPCA reconhece a necessidade de “combater a violência no namoro no ensino superior e quer fazer parte desse combate, pelo que irá desenvolver um conjunto de iniciativas a decorrer este mês de fevereiro”.

Liberdade, consentimento, amor-próprio, necessidade de estabelecer limites, são alguns dos conceitos-chave que vão ser apresentados ao longo da campanha digital #NamoroSemViolencia. Durante 14 dias serão lançados vários tópicos com o intuito de desconstruir crenças que legitimam a violência e de reforçar a promoção de relações saudáveis.

Esta campanha termina com a tertúlia “Como dizer “não” à violência no namoro”, que vai ocorrer no dia 28 de fevereiro entre as 10h30 e as 12h00. A iniciativa contará com a participação da Associação Plano i e terá como objetivo criar um espaço de reflexão, partilha e informação sobre os fatores da violência no namoro e formas de quebrar o ciclo de violência e do silêncio.

“Esta não é, felizmente, uma realidade com que tenhamos de lidar no IPCA. No entanto, não somos alheios aos estudos que nos indicam que o fenómeno da violência no namoro tem vindo a aumentar, pelo que, sendo esta uma instituição frequentada maioritariamente por jovens consideramos que faz todo o sentido abordar o assunto e sensibilizar para o tema”, refere Carla Cruz, diretora dos Serviços de Ação Social do IPCA.

De acordo com o estudo sobre a violência no namoro no ensino superior em Portugal, desenvolvido pela Associação Plano i, 23.2% dos estudantes afirmam já ter sido culpados, criticados, insultados, difamados ou acusados sem razão, e 20.5% afirmam já ter sofrido e praticado estes mesmos atos.

19.3% relatam que já foram alvo de controlo na sua forma de vestir, penteado ou imagem, locais frequentados ou amizades ou companhias, 16% afirmam que as suas coisas pessoais já foram mexidas sem autorização (e.g., conta de e-mail, perfil das redes sociais, bolsos do casaco, telemóvel, carteira, agenda), 15.7% afirmam já ter sido ameaçados verbalmente ou através de comportamentos que causem medo (e.g., gritando, partindo objetos, rasgando a roupa), 12.6% relatam que já foram impedidos de trabalhar, estudar ou sair sozinhos e 9.4% reportam que já foram fisicamente magoados, empurrados, pontapeados, esbofeteados ou alvo de murros ou cabeçadas.

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