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Covid-19. Incidência cai, mas Guimarães continua na liderança da região

Entre 19 de novembro e 02 de dezembro, Guimarães registou mais 2.763 casos positivos de Covid-19.

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Segundo os dados disponibilizados pela Direção Geral da Saúde, e relativos à situação epidemiológica entre 19 de novembro e 02 de dezembro, Guimarães registou mais 2.763 casos positivos de Covid-19.




Considerando a população do concelho, 152.309 pessoas segundo o Instituto Nacional de Estatística, tal significa uma incidência de 1.814 casos por 100 mil habitantes, valor que mantém o concelho entre aqueles que têm uma análise de risco extremamente elevada (>960 casos), e o que apresenta a taxa de incidência mais elevada, entre os concelhos da região.

Guimarães acompanha, no entanto, a tendência de descida da incidência de Covid-19 da região e do país. Comparando com os dados relativos a 26 de novembro, no concelho diminuiu a incidência em 479 casos por 100 mil habitantes.

Região acompanha tendência de descida

Façamos agora a análise a outros concelhos da região: Vila Nova de Famalicão apresentou, entre 19 de novembro e 02 de dezembro, a incidência de 1.789 casos (-318); Fafe 1.656 casos (-495); Felgueiras 1.391 (-550); Braga 1.168 (-186); Santo Tirso 1.128 (-634), e Vizela 1.088 casos (-849); novos casos positivos por 100 mil habitantes, nesses 14 dias. Póvoa de Lanhoso tinha uma taxa de incidência de 1.623 casos.

A Incidência cumulativa a 14 dias de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada, por concelho, a 31 de dezembro de 2019, pelo Instituto Nacional de Estatística.




Cada doente com Covid-19 infeta, em média menos de uma pessoa em Portugal

O rácio de transmissibilidade, ou Rt, está atualmente abaixo de um, com valor de 0,99”, anunciou Baltazar Nunes no passado dia 03 de dezembro, durante a reunião do Infarmed, um resultado que se deve ao decréscimo da incidência nas regiões Norte e de Lisboa e Vale do Tejo.

Na região Norte, que tem sido a zona mais afetada pela pandemia, o rácio de transmissibilidade é agora de 0,96 e, em Lisboa, apesar de o Rt estar situado em um, também se regista estabilização ou mesmo decréscimo.

As restantes regiões mantêm o seu Rt acima ou muito próximo do um. O Alentejo e o Algarve continuam a preocupar as autoridades, porque apesar de terem valores próximos de um ainda apresentam “uma taxa de crescimento”.

A vacinação contra a Covid-19 arranca em janeiro

O anúncio foi feito a 03 de dezembro pelo coordenador da Task-Force para a vacinação, Francisco Ramos, durante a apresentação pública do plano de vacinação, tendo destacado que o Serviço Nacional de Saúde “tem uma experiência de 40 anos no programa, dispondo de mais de 1200 pontos de vacinação nos centros de saúde.”




Quanto aos grupos prioritários, numa primeira fase serão vacinadas cerca de 950 mil pessoas. O primeiro grupo serão as pessoas com 50 ou mais anos e com patologias associadas, profissionais e residentes em lares e unidades de cuidados continuados a profissionais de saúde que prestem cuidados diretos no âmbito da pandemia ou as forças de segurança.

Numa segunda fase, será dada prioridade a pessoas com mais de 65 anos sem patologias associadas e pessoas com mais de 50 anos, mas com outras doenças associadas, como diabetes, neoplasias, entre outras, estimando-se que sejam abrangidos cerca de 1,8 milhões de cidadãos. A terceira fase englobará o resto da população.

“Este é mais um passo de um trabalho que começou há muitos meses”,

Marta Temido, ministra da saúde

De acordo com a ministra da Saúde, Marta Temido, haverá 22 milhões de doses disponíveis. “Portugal tem um plano para a distribuição de vacinas. Este é mais um passo de um trabalho que começou há muitos meses”, salientou na abertura da sessão.

Além da monitorização das reações adversas, da possibilidade de agendamento da vacinação e do desenvolvimento de estudos de seguimento clínico, prevê-se “uma campanha de comunicação ampla que gere confiança na população”, exemplificou Francisco Ramos.

A vacinação será universal, gratuita e facultativa.

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