Abril com cantigas de maio
Cristina Ribeiro costura e oferece máscaras a quem precisa

A vimaranense costura e oferece as máscaras a quem lhe vai pedindo, como “a pessoas que têm deveres a cumprir, que estão a fazer um bem, como a entregar refeições”.

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A vimaranense costura e oferece as máscaras a quem lhe vai pedindo, como “a pessoas que têm deveres a cumprir, que estão a fazer um bem, como a entregar refeições”.

©  Direitos Reservados

Cristina Ribeiro costura dezenas de máscaras diariamente para oferecer a quem mais precisa. A vimaranense conta ao Mais Guimarães que a ideia surgiu quando viu notícias de que haveria pessoas com dificuldade em encontrar máscaras. “Com o decorrer do tempo, vi que se falava na possibilidade de costurar máscaras 100% algodão para proteger quem vai à rua. Entretanto, como estou desempregada, decidi vir a garagem fazer máscaras”, recorda.

Na altura, Cristina Ribeiro pensou na possibilidade de fazer as máscaras para quem tinha dificuldade em encontrar. “Quem se queixava muito eram as pessoas que estavam a trabalhar, que iam levar alimentação aos velhinhos, entretanto, peguei e costurei duas ou três e partilhei nas redes sociais a dizer que oferecia. A partir daí, tive vários contactos de pessoas a pedirem máscaras”, relata.

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Residente em Urgezes, Cristina Ribeiro distribui gratuitamente as máscaras a quem lhe vai pedindo, como “a pessoas que têm deveres a cumprir, que estão a fazer um bem, como a entregar refeições”. Para oferecer, Cristina já costurou cerca de 200 máscaras. “Ás vezes perguntam se posso fazer cinco e eu dou dez”, conta.

Esta foi também uma forma de Cristina conseguir ocupar o seu tempo em casa, em tempos de pandemia. “Como estava parada, isto faz-me esquecer a situação, porque fico concentrada. Os meus dias mudaram completamente. Isto preenche-me o tempo e faz-me ver coisas além do que estava a ver”, conta.

Além disso, são “os agradecimentos” que preenchem a vimaranense. “Consegui encontrar uma coisa que me faz mesmo feliz. Dá-me gosto de fazer, porque sei que são pessoas que precisam”, confessa. No futuro, Cristina só irá parar quando os pedidos também terminarem. “Só vou parar se houver um dia que não me digam nada. Se me ligam a pedir, claro que faço”, garante.

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