A Delegação de Guimarães da Cruz Vermelha inaugurou esta tarde as novas instalações, também no dia em que comemora o seu 39.º aniversário. Armando Guimarães, presidente da comissão de administração, destacou a inovação como um aspeto importante para o futuro.
Há três meses na presidência da delegação, Armando Guimarães considera que o trabalho feito permitiu conhecer o que estava para trás e projetar o que se pretende fazer no futuro. “Tínhamos um objetivo muito concreto, que era, até final de 2019, conhecer os dossiers que estavam em curso e, simultâneamente, fazer uma reestruturação de acordo com o que é a nossa leitura do que deve ser a gestão de uma organização. É com muito agrado que digo que estes três meses foram de muito trabalho”, começou por afirmar.
Para Armando Guimarães, a inovação é um dos aspetos a destacar para os próximos tempos, havendo a perceção de uma mudança de paradigmas. “Investir na inovação, percebendo que há problemáticas novas, que muitos dos problemas sociais que existiam há 10, 15 anos neste momento têm novos paradigmas e exigem novas formas de resposta, formas mais eficazes e eficientes e, sobretudo capaz de criar novos modelos de negócio sustentáveis e que apresentem valor para todos”, explicou.
A Delegação vimaranense vai avançar, a 13 de abril, com uma discussão pública para delinear os próximos passos, discussão essa para a qual todos os associados, parceiros, mas também população em geral estão convidados. “Vamos convidar toda a gente para que, durante um dia, pensemos a Cruz Vermelha em Guimarães e percebamos o que cada um de nós acha que a Cruz Vermelha é, o que gostaria que fosse e que condições há para se recriar conforme o que queremos que seja”, concluiu Armando Guimarães.
Também Domingos Bragança marcou presença na cerimónia e destacou a cada vez maior disponibilidade da comunidade para a temática do voluntariado, afirmando que “as pessoas entendem que têm de dar parte do seu tempo”. Para o Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, há também uma maior aptidão para o voluntariado internacional, sendo que Guimarães deverá estar vocacionado tanto para receber voluntários como para os capacitar para missões internacionais, uma vez que “hoje em dia há cada vez mais catástrofes a acontecer”.
Domingos Bragança considera que esta é uma questão complexa e que, por isso, exige “abordagens interdisciplinares”.