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D. Jorge Ortiga: “Os pequenos gestos mudarão muita coisa”

Leia a mensagem de Natal do Administrador Apostólico.

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O Administrador Apostólico, D. Jorge Ortiga, partilhou a sua habitual mensagem de Natal.

“O Natal foi sempre tempo de sonhos”, escreve na mensagem de 2022 na qual fala de uma “Igreja sinodal e samaritana como fermento de um mundo mais irmão e solidário. Queremos que tudo resulte da vontade de viver a caridade intensamente, não de um modo teórico mas com gestos. Os gestos identificam-nos e geram esse mundo novo iniciado em Belém”.

“Quando voltará a normalidade?”, questiona falando da “noite da pandemia” e, em simultâneo, da “evolução egoísta da sociedade”. Como resposta “consciente”, acredita que “teremos de ir colocando estrelas. Podem parecer pequenas e insignificantes. Brilharão e mostrarão o caminho que juntos devemos percorrer”.

Destaca a “indiferença perante os males” da sociedade, as “zangas e conflitos entre pessoas, famílias e partidos”, as “contínuas críticas no quotidiano da vida e descrições parciais compradas ou interesseiras nos meios de comunicação social”, o egoísmo enquanto “estilo de vida, considerado normal ou necessário para se viver tranquilamente”, o consumismo e a tristeza.

“É preciso ressuscitar a atenção ao mundo real para o conhecer e reagir. Terei de assumir o dever da reconciliação e de a promover no coração das pessoas. Necessito de repor a verdade e permitir que acreditemos sem suspeitas. É urgente partir de um coração sensível e aberto à solidariedade, com muito ou com pouco, transformando a sociedade através da partilha e do dom. É humano ter vida sóbria, onde nada falta, e, ao mesmo tempo, reconhecer que só a partilha constrói um mundo de fraternidade e igualdade. Parece que se perdeu o encanto, mas a alegria tem de ser conquistada e oferecida” escreve.

Para D. Jorge Ortiga, “merecemos uma sociedade de maior confiança com sentimentos externos de verdadeira felicidade”.

Termina questionando quando passará a noite. “Não o sabemos”, afirma com uma certeza: “o Natal deve proporcionar alguns raios de luz. Os pequenos gestos mudarão muita coisa. Caminhemos juntos, e, quais samaritanos, ajudemo-nos na caminhada, acendendo estrelas de atenção aos outros, de reconciliação, de coragem de ver o positivo, de expressar solidariedade, de mostrar gestos de partilha e de lutar pela alegria. O Natal, ainda em pandemia e com tantas limitações, será belo e ajudará a encarar o futuro com maior seriedade. Vamos semear estrelas no lugar onde estivermos? A aurora começará a raiar”.

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