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Num comunicado emitido no seu site oficial, o emblema de Vila do Conde esclarece que, há cerca de quatro meses, solicitou a uma “entidade independente, o Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), a realização de um estudo sobre as condições estruturais da bancada nascente do estádio.” Ainda segundo o clube vilacondense, o resultado desse mesmo estudo, onde diz que “a normal utilização da bancada, na sua função de suportar acções provenientes da sobrecarga do público, está severamente comprometida”, chegou apenas 72 horas antes do encontro, já depois de serem vendidos cerca de 2500 bilhetes para os adeptos do Vitória.
Na reunião que aconteceu entre o Rio Ave, o Vitória, a Liga de Clubes e as forças de segurança, foi sugerido haver uma redução nos bilhetes de 2500 para 900, deslocando os adeptos vitorianos para a bancada poente, habitualmente destinada a pessoas afetas ao Rio Ave. Algo que foi rejeitado por parte da PSP, que justificou baseando-se no “receio de reação tumultuosa dos adeptos visitantes que iriam ficar sem os ingressos ou impedidos de o adquirir, dado que teria de haver uma redução para 900 lugares.” A solução final passou, então, pelo adiamento do jogo.
Recorde-se que o encontro em atraso referente à primeira jornada entre o Rio Ave e o Vitória está agendado para o dia 08 de setembro.