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Depois de dois anos de espera, vimaranense Carlos Teixeira continua sem a reforma a que tem direito

Já lá vão dois anos e Carlos Teixeira continua sem […]

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Foto: Direitos Reservados

Já lá vão dois anos e Carlos Teixeira continua sem receber a reforma a que tem direito. O cidadão vimaranense de 70 anos, residente na Avenida de Londres garante, em carta aberta, já ter solicitado, a 2 de fevereiro de 2020, a sua pensão de reforma por velhice, a qual “ainda não foi calculada, nem atribuída”.

“Quando a solicitei no Serviço de Atendimento de Guimarães, Centro Distrital de Braga da Segurança Social, tinha quase 68 anos de idade, portanto muito depois da data limite a que teria direito para solicitar a reforma e
com 45 anos de carreira contributiva ininterrupta, sempre com descontos e impostos muito acima da média, o que torna esta imensa demora num facto desumano e inadmissível”, refere Carlos Teixeira em comunicado à imprensa.

Devido ao atraso, o cidadão diz estar a viver há quase dois anos sem qualquer rendimento, contando apenas com a caridade da família, uma vez que o rendimento a que tem legalmente direito continua sem chegar. Na mesma nota, o vimaranense tece duras críticas ao funcionamento do sistema em Portugal, que afirma ser marcado por atrasos e falta de justificações atempadas.

Demonstrando o seu anseio por uma sociedade justa, “menos hipócrita e mais humana”, o cidadão levanta várias questões que pretende ver solucionadas. “Porque demoram tanto tempo a calcular uma pensão, se o próprio site da (IN)Segurança Social a calcula em milésimos de segundos? Porque não me atribuem, de imediato, o valor dado pelo
site, mesmo que depois o corrijam? Porque será que o Governo não obriga a (IN)Segurança Social a
atribuir de imediato a pensão com base neste valor provisório? Só por uma razão: desprezo pelos
cidadãos e muita, muita incompetência”, acrescentou o Engenheiro Químico de profissão.

Em declarações ao Mais Guimarães, o vimaranense garante ter conhecimento de outras situações semelhantes à sua, “mas nenhuma que se prolongasse por tanto tempo” e pondera agora agir judicialmente. Carlos Teixeira garantiu nunca ter recebido nenhuma comunicação por parte da Segurança Social e tem esperança que a luta pelos seus direitos culmine no apuramento de responsabilidades.

O Mais Guimarães tentou entrar em contacto com a Segurança Social, mas até ao momento não foi possível obter qualquer declaração.

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